Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 680

Alice foi pega desprevenida. Suas asas de borboleta tremiam de pânico enquanto ela gaguejava: "Você... você..."

Simão já havia desabotoado os últimos botões da camisa. Seu olhar deslizou do rosto corado dela até descer mais: "Está fingindo o quê? Afinal, não há parte do meu corpo que você já não tenha visto."

Eles tinham se encontrado na noite anterior.

Seguindo o olhar dele, Alice baixou os olhos para o próprio peito. As curvas estavam mais cheias e voluptuosas desde a gravidez. Simão a observava enquanto tirava a camisa, e aquele olhar insolente e maduro fazia dele um malandro até o último fio de cabelo.

O pequeno rosto de Alice fervia de calor. Rapidamente, ela virou a cabeça para olhar pela janela.

No entanto, o reflexo no espelho brilhante revelou Simão trocando as calças. Seus dedos firmes abriram o cinto com um som suave - e ele abaixou a peça.

Alice não ousou olhar mais. Imediatamente, fechou os olhos com força.

Depois de trocar de roupa, Simão enxugou as gotas de chuva que ainda escorriam de seu cabelo curto com uma toalha. Por fim, organizou tudo o que estava molhado: "Pronto."

Alice abriu os olhos.

Foi nesse momento que ele notou manchas de sangue na roupa dela, bem sobre o ventre. A garganta de Simão apertou, e ele segurou o braço dela com firmeza, questionando com severidade: "De onde veio esse sangue? Você está machucada?"

Alice balançou a cabeça: "O sangue não é meu."

Sem dizer mais nada, Simão a puxou para perto, envolvendo-a em um abraço protetor.

Com a chuva torrencial caindo do lado de fora, Alice foi aninhada em seus braços no interior do carro, com sua pequena cabeça repousando sobre o peito dele.

Tum-tum, tum-tum.

O som do coração dele batendo forte e rápido podia ser ouvido, agora desordenado e acelerado.

Alice ergueu o rosto, curiosa: "Diretor Castro, por que o seu coração está batendo tão desordenado?"

Segurando o doce peso em seus braços, Simão começou a recuperar a calma. Ninguém imaginava o quão angustiado ele havia ficado, achando que algo terrível poderia ter acontecido com ela.

Afinal, ele também podia sentir medo.

Ele tinha muito medo.

Alice curvou levemente os lábios, meio brincando: "Ah, mais do que seduzir homens, eu até seduzi seu irmão Humberto. Sou má, não sou?"

Os olhos de Simão se estreitaram instantaneamente, fixando-se nela com intensidade.

Alice tentou empurrá-lo para longe.

Mas os braços dele, firmes como aço, não permitiram. Ele a puxou de volta para seu abraço.

Sua voz baixa zombando e amaldiçoando soou: "Má, é claro. Não só seduziu meu irmão Humberto, como também meu bom amigo. Alice, você realmente é uma mulher má."

Se ele sabia que ela era uma mulher "má", por que ainda a segurava tão apertado?

Alice pegou sua pamonha, puxou um pedaço doce e suculento, levando-o aos lábios dele: "Diretor Castro, abra a boca."

Simão franziu a testa, claramente relutante em comer. Mas sob seu olhar esperançoso, ele acabou abrindo a boca e mordendo.

Alice também mordeu um pedaço: "Gostoso! Eu nem tinha percebido o quão gostoso poderia ser uma pamonha antes."