Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 682

A consciência de Alice foi lentamente se clareando, e ao despertar, sentiu ainda mais o abismo intransponível que se estendia entre ela e aquele homem.

Não era apenas o veneno do amor que os mantinha distantes, mas também a barreira fatal da diferença... de identidade.

Embora, ao longo dos anos, ela tivesse tentado emergir do inferno escuro onde vivia e recomeçar, seu passado não podia ser apagado. Ela sempre esteve no inferno.

Ela não queria arrastá-lo para isso.

Alice esboçou um sorriso frio: "Claro que não. Estava pensando... Já frequentei motéis com tantos homens que não sei qual deles mencionar ao Diretor Castro."

Assim que suas palavras foram ditas, a bela face do homem gelou.

Seu olhar se fixou nela como uma lâmina.

Alice tentou empurrá-lo.

Mas Simão, segurando-a delicadamente pela cintura, puxou-a de volta para seus braços.

"Diretor Castro, me solte. Você é inteligente, deve imaginar meu passado... Ah!"

Simão baixou a cabeça e a beijou intensamente, com tanta força que parecia querer devorá-la por inteiro.

Seus lábios foram forçadamente abertos, e o cheiro masculino e refrescante dele a envolveu, marcando cada centímetro dela como sua propriedade.

Alice se desesperou, batendo nele com os punhos cerrados.

Simão a beijou por um bom tempo antes de finalmente soltá-la, mas ainda roçava seu nariz contra o dela, e com uma voz rouca disse: "Você disse que era passado. O passado já passou. Não use isso contra mim."

Alice congelou. Seus punhos, que antes batiam contra ele, agora agarravam sua camisa, segurando firmemente sua camisa branca de luxo.

Depois de um longo silêncio, ela sussurrou: "Mas eu vivo no inferno..."

"Então eu vou esperar na porta do inferno por você."

A única suíte master disponível foi ocupada por outras pessoas?

Ou seja, ela e Simão teriam que passar a noite naquele quarto?

Alice desligou o telefone, claramente frustrada. Simão, ao ver sua expressão desapontada, sorriu com ironia: "Este quarto foi uma escolha sua."

Alice: "…"

Ela ergueu a cabeça, observando o homem alto, de pernas longas, parado no quarto enquanto desabotoava um botão da camisa.

Seu olhar, atento e desconfiado, vasculhava o ambiente, provavelmente à procura de câmeras escondidas.

Quartos de motel, afinal, são fáceis de ser filmados.

Alice sentiu, com uma pontada de inquietação, que a noite seria longa.