Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 685

Alice ficou completamente vermelha e retirou a mão rapidamente.

Porém, Simão segurou sua mão com firmeza. Seu olhar intenso, ardente como lava, queimava cada pedacinho da coragem dela.

"Simão, você já me forçou ontem. Estou com essa barriga enorme, você é um monstro?" - Ela protestou.

O semblante de Simão, sempre tão marcante, congelou em um instante. Seus olhos escureceram, e um sorriso irônico surgiu em seus lábios: "Ah, quando o Humberto quer, você sempre está disponível. Mas comigo, eu sou um monstro, é isso? Você é incrível, Alice."

Ele soltou sua mão abruptamente e levantou-se da cama. Caminhou com passos largos até o banheiro e começou a tomar um banho frio.

...

Pouco depois, Simão retornou ao quarto. Sem dizer nada, deitou-se ao lado de Alice. Ela, por sua vez, virou-se de costas para ele, mantendo uma distância significativa entre os dois.

A tensão no ar era sufocante, e nenhum dos dois ousava quebrar o silêncio pesado.

De repente, sons irritantes e rítmicos começaram a surgir do quarto ao lado: "craaac-craaac."

A acústica das construções na periferia já não era das melhores, mas àquela hora da noite, os ruídos pareciam amplificados, chegando aos ouvidos de Alice e Simão com clareza perturbadora.

Ambos eram adultos e sabiam que o quarto ao lado era um quarto de motel, então era óbvio o que estava acontecendo naquele momento.

Simão lentamente abriu os olhos e perguntou com um tom nada amigável: "Alice, o que está acontecendo no quarto ao lado?"

Alice sentiu o rosto ferver, como se tivesse mergulhado em água fervente. Puxou o cobertor até o queixo, tentando esconder seu constrangimento: "Eu... Eu não sei."

Haha.

Ele debochou com um som de desdém: "Ah, fingindo ser pura?"

Alice sabia que ele estava provocando de propósito. Claro que ele sabia muito bem o que significavam aqueles sons, mas mesmo assim decidiu questioná-la, só para irritá-la.

Idiota!

Alice fechou os olhos firmemente: "Não fale comigo, estou exausta."

Ela puxou o cobertor por cima da cabeça, isolando-se completamente.

Simão parou diante da porta do quarto vizinho e bateu com firmeza.

"Quem é?"

Após alguns segundos, a porta se abriu, revelando um jovem de aparência desleixada, com as roupas amassadas e o cinto parcialmente aberto.

"Senhor, em que posso ajudar?"

Simão o encarou com desdém: "Sou seu vizinho do quarto ao lado. Vocês estão fazendo barulho a noite toda, e nós estamos tentando dormir."

O jovem ficou surpreso, depois rapidamente tirou um cigarro do maço e ofereceu a Simão, pedindo desculpas com um sorriso: "Senhor, sinto muito. Me desculpe."

Simão aceitou o cigarro, e o jovem acendeu para ele com um isqueiro, muito educadamente: "Senhor, você veio sozinho?"

Simão deu uma longa tragada no cigarro. A fumaça envolveu sua expressão rígida, e ele permaneceu em silêncio.

O jovem riu: "Ah, entendi... Ainda não tem namorada, né? Olha, minha namorada é linda. Ela se parece muito com a Beleza!"