Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 716

Alice vestia um deslumbrante vestido de noiva bordado a ouro, com passos graciosos e uma coroa cintilante. Suas delicadas mãos brancas seguravam um leque, ocultando seu rosto. Encostada à janela, ela o observava e, talvez achando graça dele, soltou uma risadinha encantadora.

Ao rir, as penas do pavão em sua coroa balançavam sobre seu coque. Embora seu rosto estivesse oculto, a testa alva como jade e seus olhos claros e penetrantes eram irresistivelmente atraentes, capturando a alma de quem os visse.

Simão foi capturado por essa visão, incapaz de desviar o olhar. Ele sempre soube que ela era deslumbrante, mas hoje, em seu vestido de noiva, ela estava além do tempo, encantadora. Por um momento, Simão esqueceu-se de tudo, apenas sentado no muro, observando-a rir.

Ele parecia tão bobo.

Risos encheram o ar. As amigas de Alice dobravam-se de riso ao lado dela, e Lena estava eufórica, "Alicinha, o Diretor Castro não consegue tirar os olhos de você."

Os padrinhos lá fora começaram a ficar impacientes. "Noivo, chega de olhar! Vamos entrar e buscar a noiva!"

Já era tarde, a família Diniz cercou Simão, empurrando-o para fora. "Noivo, vá por ali."

Quando Simão foi empurrado para fora, os padrinhos uniram forças para empurrá-lo de volta. Ele não conseguiu entrar, sendo empurrado de volta várias vezes, sem nem tocar o chão, como uma bola sendo jogada entre um muro.

Risadas eclodiram entre os espectadores. Henrique, entre a multidão, não participava, mas notou um objeto pontiagudo no muro e cobriu-o com a mão. Apesar da brincadeira, ele não queria que seu cunhado se machucasse.

Então, Eliseu chegou com reforços. "Por favor, deixem o noivo passar, temos um grande presente para vocês." Eliseu jogou no ar barras de ouro. A "caixinha" do casamento era toda em barras de ouro.

"Vamos pegar as barras de ouro!" As pessoas se dispersaram para pegá-las. Simão rapidamente entrou, e a porta da família Diniz foi conquistada, com todos entrando.

"Genro, você ainda está espiando." Dona Geovana bloqueou-o novamente.

Simão olhou para Dona Geovana. "Dona Geovana, se não posso entrar, posso ao menos falar duas palavras com ela daqui?"

"Não pode." Dona Geovana recusou. Sem outra opção, Simão desceu, mas de repente olhou para cima e gritou, "Sra. Castro, eu cheguei!"

Risadas seguiram seu grito, ecoando, "Sra. Castro, eu cheguei!"

"Sra. Castro, você ouviu? O Diretor Castro veio te buscar!"