Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 761

Dona Serpa se aproximou e testemunhou a cena, corando imediatamente. Como uma das mais antigas da Família Prado, ela sempre desejou que a jovem senhora da casa se entendesse harmoniosamente com o genro, e aquilo parecia um bom começo.

"Sra. Siqueira, Clarice, o jantar está pronto. Vou levá-las para lavar as mãos."

"Certo."

Lourdes e Clarice foram lavar as mãos, alegres e contentes.

Renata não percebeu nada de especial. Clarice havia desenhado algo e entregou o desenho para Marcos, dizendo: "Amor, olha o que a Clarice desenhou, somos nós três."

Marcos deu uma olhada. No desenho, Clarice e a mãe estavam de mãos dadas, ambas vestindo lindos vestidos, enquanto ele aparecia à frente, com as mãos nos bolsos da calça, com uma expressão fria e distante.

Marcos franziu a testa, "Por que não estou de mãos dadas com vocês?"

Porque... ele nunca havia realmente dado as mãos a elas, crianças não mentem.

Renata sentiu um amargor no coração, sabendo que o amor paternal sempre faltou a Clarice, que ele raramente passava tempo com ela, até o nome Clarice havia sido escolhido por ela mesma.

"Amor, você pode passar mais tempo com a Clarice daqui para frente?" Os olhos de Renata, cheios de esperança, fitavam os dele.

Marcos arqueou uma sobrancelha, com um sorriso meio irônico, "O que, já está ansiosa por uma recompensa?"

O quê?

Renata ficou confusa, sem entender o que ele queria dizer.

Marcos a olhou com uma expressão de ingenuidade, como se estivesse atuando, "Você está sendo tão boa para a minha mãe só para me agradar e pedir recompensas?"

Renata congelou, era assim que ele pensava?

Não era.

Ela não estava sendo gentil com sua mãe com segundas intenções, ser uma boa nora não era o que ela deveria fazer?

Não havia necessidade de ele tornar tudo tão calculista.

"Amor, eu não."

Marcos, inalando o perfume dela, que lembrava a pureza de alguém que cresceu protegida e sem máculas, deixou seu olhar cair sobre os lábios vermelhos dela, sentindo um aperto na garganta.

Durante o mês no exterior, ele não havia tocado outra mulher.

"Não quer? Então deixa pra lá." Ele a empurrou para se levantar.

Renata o segurou imediatamente.

Marcos soltou um "hm" de desdém, "Vamos tomar um banho juntos daqui a pouco."

Renata escondeu o rosto no peito dele.

Nesse momento, o toque de um celular soou, ele recebeu uma ligação.

"Amor, seu telefone está tocando."

Marcos, ainda abraçando-a com um braço, pegou o celular com a outra mão. Era um número desconhecido.

Ele atendeu.

A voz de Gabriela veio imediatamente, "Oi, Marcos, sou eu."

Marcos reconheceu a voz, um brilho frio passou por seus olhos.