Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 766

Renata chegou, seguindo o endereço na caixa de entrega, encontrou a pequena cabana escura.

Ela não sabia quem tinha enviado a caixa, apenas que dentro dela havia fotos de Marcos e Gabriela entrando e saindo de um motel, além do exame de gravidez de Gabriela. No momento em que recebeu aquela caixa, sentiu como se o mundo desabasse sobre ela, e ainda podia ouvir o zumbido em seus ouvidos.

Ela não conseguia entender como seu marido poderia estar com sua melhor amiga. Ela precisava descobrir a verdade.

A pequena cabana estava logo ali, silenciosa e vazia.

Renata estendeu a mão e empurrou a porta da cabana.

Ao entrar, seus olhos se estreitaram ao ver um rastro de sangue que levava a Gabriela, caída em uma poça de sangue.

O sangue escorria dela.

Renata nunca tinha visto algo assim e ficou paralisada.

Nesse momento, Gabriela, ainda fraca, pareceu perceber algo e lentamente abriu os olhos.

Ao ver Renata, ela se surpreendeu; a caixa que pretendia enviar nunca foi postada porque Marcos a interceptou. Como então Renata sabia da cabana?

Quem a tinha levado até lá?

Gabriela percebeu que havia alguém manipulando a situação por trás deles, esperando se beneficiar do conflito.

Mas Gabriela não se importava mais; estava feliz por Renata estar ali.

"Renata, você veio?" Gabriela disse com um sorriso.

Renata, pálida, olhou para ela sem dizer uma palavra.

"Renata, você já deve saber, né? Meu namorado é... seu marido, Marcos. Marcos, que me deu colares de joias, me levou para motéis, e era incrível na cama, ele mesmo!"

Cada palavra de Gabriela explodia nos ouvidos de Renata, passando da descrença e raiva para a dor e o vazio. Toda sua vida, somada, não parecia tão longa quanto aquele momento.

Renata não sabia como tinha conseguido sair dali, com as mãos e pés gelados, vagando perdida pela rua fria, subitamente desorientada.

As memórias de sua mãe, secretamente enxugando lágrimas depois das bebedeiras do pai, tornaram-se claras em sua mente. Ela nunca imaginou que, anos mais tarde, seguiria o mesmo caminho de sua mãe.

Ele não gostava dela?

Mas ele era o seu Arthur.

Quando era criança, o carro luxuoso da Família Prado parava na frente do orfanato para fazer doações. O diretor e os professores recebiam seus pais calorosamente, e todas as crianças a cercavam, esperando pelos seus presentes.

Naquele tempo, Arthur estava no canto mais distante, sem o menor interesse nos presentes dela.