Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 776

O quê?

Revolta?

Renata ouviu essa palavra pela primeira vez. Protegida desde pequena, após 12 anos de espera e cheia de amor, ela se tornou a querida esposa dele.

Nos três anos de casamento, ela não prestou atenção ao mundo exterior. Fez apenas uma coisa: deu-lhe uma filha, esperando-o voltar para casa.

Olhando para trás agora, percebeu que seu casamento estava entrelaçado com grandes interesses. Ela havia convidado lobos para dentro da Família Prado, e agora, dispensá-los não era tarefa fácil.

O Marcos de agora era muito diferente de antes.

Ele havia assumido o controle do Grupo Prado. Tornar-se o novo chefe da Família Prado, ao invés de apenas um genro, dependia apenas de seu desejo.

Renata, como se acordasse de um grande sonho, estava coberta de suor frio. Ela não podia garantir nada, absolutamente nada.

Não é à toa que, ao ouvir sobre o divórcio na noite anterior, ele foi tão indiferente e sarcástico, pedindo que ela voltasse para casa e perguntasse.

"Renata, se você não pode garantir, pense bem antes de se divorciar. Seus pais já estão velhos, e sem a capacidade de sustentar a Família Prado, você perderá seu privilégio. Além disso... foi você quem escolheu esse casamento."

Desorientada, Renata desceu as escadas, e então, a Sra. Prado saiu da cozinha. "Renata, você voltou pra casa? E o Marcos e a Clarice, não vieram juntos?"

Renata se aproximou e abraçou sua mãe. "Eles não voltaram, mãe, um abraço."

A Sra. Prado hesitou por um momento e depois abraçou Renata carinhosamente. "Já é mãe e ainda age como uma criança."

"Mãe, você está feliz agora?" Renata perguntou.

A Sra. Prado ficou tensa. Ela conhecia a traição do marido, desde a faculdade até o altar, e sabia o que a filha queria dizer. A Sra. Prado sorriu suavemente. "Contanto que minha Renata esteja feliz, me sinto feliz."

Renata baixou a cabeça. Como ela poderia dizer à sua mãe que não estava nada bem?

...

Saindo da Família Prado, Renata sentiu um peso ainda maior em seu coração, como se uma grande pedra a impedisse de respirar.

Foi então que ouviu uma voz clara atrás dela. "Renata."

"Para um bar, vou te pagar uma bebida."

...

As duas chegaram ao bar, um lugar que Renata jamais havia visitado. Alice pediu um coquetel para ela, que Renata bebeu de uma só vez, sentindo seu humor ruim melhorar um pouco sob as luzes neon vibrantes.

Alguém estava cantando no palco, e ao fim da música, o cantor de cabelos loiros passou o microfone adiante. "Há alguém na plateia que gostaria de subir e cantar?"

Alice disse imediatamente, "Renata, lembro que você canta tão bem e é excelente em compor. Cante uma música."

"Não, Alicinha." Renata queria recusar.

Mas Alice já estava levantando a mão. "Aqui!"

De repente, todos os olhares se voltaram para elas.

Renata era uma herdeira de uma família muito rica e, como nunca havia estado naquele lugar antes, sua aparência delicada e encantadora capturou imediatamente a atenção de todos. As pessoas começaram a incentivá-la de forma amigável, gritando: "Canta uma! Canta uma!"