Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 78

Dois braços delicados serviam de travesseiro, enquanto os cílios frágeis como asas de borboleta, calmos e graciosos, repousavam serenamente. Ela dormia profundamente.

Seu rostinho pálido irradiava um brilho saudável e ruborizado, e o ar que ela exalava era deliciosamente doce, perfumando todo o quarto do hospital com sua fragrância.

Nos últimos dias, ele estava em uma viagem de negócios e não conseguia dormir sem o aroma dela para embalar seu sono.

Simão estendeu a mão, sem tirar as luvas de couro preto, e com seu dedo indicador esguio, acariciou suavemente o rosto dela.

Alice sentiu um frescor e uma leve cócega em seu rosto, como se alguém estivesse brincando com ela, e abriu os olhos, ainda sonolenta.

Simão.

Ela mal podia acreditar que estava vendo Simão!

Esfregando os olhos com os punhos, piscou algumas vezes. Quando teve certeza de que não estava sonhando, ela se levantou num pulo.

Olhando para ela com uma expressão meio boba e encantadora, Simão sorriu de canto: "Dormiu tanto que não me reconhece mais?"

"Diretor Castro, você voltou?" - Alice não sabia que ele retornaria naquela noite.

Simão tirou as luvas de couro preto e as colocou de lado, olhando para a avó dela na cama: "Como está sua avó?"

Alice assentiu: "Minha avó está estável, Diretor Castro, muito obrigada."

Simão a observou: "Onde fica o banheiro?"

"Ali." - Ela apontou com a mão.

Simão dirigiu-se ao banheiro.

Alice suspirou aliviada, mas então ouviu a voz grave dele: "Alice."

Ele a chamou.

O coração de Alice acelerou, e ela se aproximou: "Diretor Castro."

A porta do banheiro se abriu, e Simão, alto e de pernas longas, estava encostado no batente da porta. Suas palavras soaram suavemente: "Entre."

Ela mencionou "Yasmin", lembrando-o de sua condição de homem casado.

Simão, sagaz como sempre, percebeu a insinuação, mas seu sorriso permaneceu inalterado: "Primeiro, me ajude a lavar uma toalha para eu limpar as mãos."

Era só isso?

Alice foi até a pia, pegou uma toalha nova e a molhou em água morna.

Então, o homem se aproximou por trás, sua figura alta e imponente pairava atrás dela, uma mão no bolso da calça, o tecido caro de seu terno roçando em suas roupas: "Você está com um cheiro tão bom, é de quê?"

Alice, nervosa, inclinou-se para frente, tentando escapar do toque e da proximidade dele, confusa com suas intenções. O flerte sutil e a ambiguidade entre um homem e uma mulher adulta a deixavam corada e com o coração acelerado.

"Eu usei um sabonete de leite de rosas. O Diretor Castro gosta? Se gostar, posso lhe dar um." - Dizendo isso, ela tentou se afastar.

Mas Simão estendeu a mão, apoiando-se na borda da pia, prendendo-a em seus braços: "Claro, me dê um. Assim usaremos o mesmo."

Leite de rosas… ele nunca tinha ouvido falar antes. Esse aroma era realmente único, doce e envolvente, deixando-o completamente fascinado.