Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 854

Marcos não respondeu.

Renata olhou para ele, "Marcos, você gosta de mim? Diga que gosta de mim."

Ela queria que ele dissesse que gostava dela.

Os dois estavam sentados no chão úmido, e Marcos a abraçava com um olhar quente e intenso, mas permanecia em silêncio.

"Por que você não fala? Se gosta de mim, diga. Como vou saber o que sente se não disser? Marcos, diga que gosta de mim, quero ouvir."

Seu olhar era provocante, como se estivesse esperando ele confessar que gostava dela para então zombar dele, mas Marcos continuava em silêncio.

Renata o empurrou e se levantou, "Se não quer falar, então esquece. Saia, vou tomar banho."

Renata se virou, levantou a mãozinha e desabotoou a camisa, o vestido branco e molhado deslizou por suas pernas delgadas e caiu no tapete, acumulando-se ao redor de seus tornozelos.

Ela deu um passo e entrou pela porta de vidro fosco, e o som da água correndo começou.

O olhar de Marcos estava preso nela, incapaz de desviar, aquela pele alva acendeu um fogo dentro dele, sua garganta tensionou num movimento nervoso, e ele se levantou para segui-la, querendo abrir a porta de vidro fosco.

Mas Renata não deixou, "O que você está fazendo?"

Ela sabia a resposta.

Marcos, alto e imponente, estava do lado de fora, "Eu também estou molhado."

"Oh, quer tomar banho comigo?"

Marcos apertou os lábios.

"Pode ser, mas diga que gosta de mim. Se declarar, eu deixo você entrar."

Marcos pousou a mão na porta de vidro, tentando forçar a entrada.

Mas assim que abriu uma fresta, a mãozinha do lado de dentro pegou um sabonete e o arremessou nele com força, "Eu sou sua amante, você não disse que cuidaria de mim? É assim que você cuida de mim?"

O sabonete bateu nele e caiu no chão. Marcos ficou ali por um instante, então se virou e saiu.

…………

Quando levantou a cabeça, viu Renata sentada na cama, com seus grandes olhos brilhantes olhando para ele, os dedos delicados segurando algo, "Diretor Siqueira, veja o que é isso?"

Ao ver a fita rosa, o rosto de Marcos mudou. Ele deu grandes passos em sua direção, ajoelhando-se na cama e estendendo a mão para pegar a fita, "Renata, já disse para não tocar nas minhas coisas. Quem te deu essa coragem?"

Quando ele se aproximou, Renata rapidamente escondeu a fita rosa atrás de si, não permitindo que ele a pegasse.

"Me dá!"

"Não vou dar!"

Marcos levantou a mão como se fosse bater nela.

Renata, sem desviar, inclinou o rosto para ele, "Bate, bate no meu rosto, bate com força."

Ao tocar na fita rosa, ele parecia enlouquecer, claramente valorizando-a mais do que a própria vida, sem deixar que ninguém a tocasse.

Mas a fita era dela!

Ele queria bater, então que batesse. Se quisesse bater nela, ela o deixaria.