Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 863

Ao ouvir seu nome, "Arthur", a espinha de Marcos estremeceu, e todo o seu corpo tremeu.

Não era a primeira vez que ouvia Bella chamá-lo de "Arthur", um nome que trazia à tona passados obscuros que ele preferia não mencionar. No entanto, havia uma luz naquela escuridão, algo que tocava sua alma e despertava toda a sua ternura.

Sempre que Bella o chamava de "Arthur", não importava o que ela quisesse ou que erro tivesse cometido, ele a perdoava.

Mas a voz de Renata era muito diferente. Ela tinha uma doçura juvenil, sem as artimanhas de Bella, apenas a suavidade de uma jovem.

Marcos a puxou bruscamente para fora de si, pressionando-a contra o colchão com firmeza. "Como você me chamou?"

Seus olhos estavam vermelhos de raiva, e cada palavra saía com esforço.

Renata, com olhos brilhantes, olhou para ele. "Você não gosta que eu te chame assim ou gosta?"

"Renata, você tá de brincadeira..."

Ele queria explodir em palavrões, mas Renata, como uma pequena serpente d'água, se aproximou novamente, sussurrando em seu ouvido, "Arthur~".

Ela o chamou de novo.

A mandíbula bem desenhada de Marcos se contraiu, e ele a empurrou novamente contra a cabeceira da cama, perdendo o controle.

Renata suportou a dor, "Querido~".

Cada palavra era mais doce, cada chamamento, mais sedutor.

Marcos não aguentava mais, "Para de me chamar assim."

Por favor, não faça isso.

"Querido~ Arthur é tão mal, faz de Arthur meu marido, dá uma filha ao Arthur~"

Marcos selou seus lábios rubros com força, sua voz rouca e tensa mal se fazendo entender, "Você quer me matar, Renata, se continuar, eu vou morrer."

"Então Arthur me dá a sua vida."

"Tá bom, dou, dou tudo pra você."

"Você me ama?"

"Amo."

Marcos não queria soltá-la, desejando amarrá-los juntos com uma corda, integrá-la profundamente em seu ser.

Tendo experimentado tantas paixões, ele sabia que nenhuma outra mulher poderia dar-lhe o arrepio na alma que ela causava.

"Marcos, você quer ouvir minha história?"

"O quê?"

"Na verdade, eu amei um homem por doze anos inteiros."

Marcos ficou completamente rígido.

Ele sabia que o passado amoroso dela era puro, que antes de se casar com ele ela nunca tinha namorado, apenas gostava dele. Agora, de repente, surgia um homem que ela amou por doze anos inteiros.

Um sentimento de raiva cresceu em seu peito, e ele sussurrou, "Não diga mais nada, eu não quero ouvir."

Ele temia que não pudesse se controlar e quisesse tirar a vida daquele homem.

Mas Renata continuou suavemente, "Quando eu tinha oito anos, meu pai me levou para um orfanato..."