Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 908

Mas não chegou a beijá-lo, porque Fausto, com uma percepção aguçada, deu uma tosse forte, "Ahem".

Essa tosse chamou a atenção de Marcos, que lançou um olhar em sua direção com seus olhos negros e frios.

Ao ver Renata, ele rapidamente puxou o braço da mão de Dulce e falou com um tom irritado, "Desça".

Dulce não se incomodou, e como uma pequena princesa orgulhosa, levantou o queixo elegantemente para Renata antes de se virar e partir.

Marcos deu grandes passos sobre o carpete macio do corredor até chegar à frente de Renata. Sua figura alta e imponente lançava uma sombra sobre ela, e em um tom suave e quase carinhoso, ele disse: "Eu já pedi para prepararem um novo camarim para você, maior e melhor."

Renata olhou para ele e respondeu: "Não precisa, Diretor Siqueira. Quanto aos batons, vou ficar com a cor número 12, o restante você pode levar de volta, não preciso deles."

Assim que terminou de falar, ela se virou para sair.

Porém, os dedos longos do homem a seguraram, prendendo seu pulso delicado.

Renata foi forçada a parar, mas instintivamente sacudiu o braço para soltar-se, "Diretor Siqueira, por favor, mantenha a compostura!"

Vendo sua postura tão distante, Marcos parou e disse: "Está bem, eu vou respeitar. E Clarice, onde está? Já faz mais de um mês que não vejo minha filha. Você trocou todos os seus contatos, Clarice sente minha falta?"

Ele mencionou a troca dos contatos como se estivesse magoado, e Renata deu um sorriso frio: "Ontem à noite o Diretor Siqueira não ligou para o meu novo número? Querer saber meu contato é fácil demais, não é? Este mês todo o Diretor Siqueira deve ter estado ocupado procurando um novo amor e quase esqueceu que tem uma filha, não é?"

Marcos apertou os lábios finos, abaixando o tom e a postura para explicar: "Não, eu estive... não muito bem de saúde neste último mês."

Não muito bem de saúde? Ela não acreditava nisso!

Renata não disse mais nada, e já estava arrependida das palavras que havia dito. O que ele fazia ou deixava de fazer não era da sua conta, ela não tinha direito de ser sarcástica.

Renata franziu as sobrancelhas, "Eu disse que não pode. Se você gosta tanto de crianças, que essas mulheres tenham uma para você."

Podia formar até um time de futebol.

Marcos já estava acostumado com suas palavras frias e não se irritou. "Acho que não vai dar, porque recentemente o médico disse que eu tenho... oligospermia."

O quê?

O que ele queria dizer com oligospermia?

Ele disse isso sorrindo, claramente tentando enganá-la, mentiroso, contava mentiras sem nem piscar. Por que era tão ruim?

Renata pensou no bebê que carregava e, com as emoções reprimidas explodindo, levantou a mão e estapeou o rosto bonito dele.