Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 95

Ele passou a noite inteira em compromissos sociais e, assim que terminou, correu para casa, praticamente sem ter comido nada durante o evento.

Depois que a última dança se encerrou, sua mente só conseguia pensar nela.

"O que você gostaria de comer? Vou preparar um… macarrão para você."

"Está bem."

...

Simão entrou no escritório para lidar com um documento urgente e, após vinte minutos, desceu para a cozinha.

Alice estava junto à pia, com um prato de macarrão já servido.

Era um prato simples, temperado com um toque de molho de tomate, finalizado com bacon frito dourado por cima e acompanhado de queijo ralado. A apresentação era leve e convidativa, despertando o apetite.

Ele se aproximou silenciosamente e, abraçando sua cintura macia por trás, disse: "Sra. Castro, não sabia que cozinhava tão bem assim."

Claro, ela era uma ótima cozinheira.

Alice lhe entregou uma xícara de café que havia preparado: "Aqui, beba isso."

Ele não sabia exatamente a marca do café, mas o aroma delicado e refrescante o atraiu. Simão deu um gole: "Qual a marca de café?"

"Não se preocupe com a marca, é para te ajudar a recuperar as energias."

"Recuperar o quê?"

"Olhe as horas… é para te ajudar a relaxar."

Simão colocou a xícara de café de lado, afundou o rosto nos cabelos dela e a encheu de beijos, sorrindo enquanto dizia: "Eu pensei que era para recuperar minhas energias de outra maneira, Sra. Castro. Estou aqui querendo dormir com você, e você me dá algo para relaxar..."

A mesma palavra "dormir" insinuava dois significados diferentes.

Alice corou, e seus dedos delicados pegaram um tomate-cereja, colocando-o na boca dele, como quem diz: "Coma e fique quieto."

Simão mordeu o tomate-cereja, franzindo levemente a testa: "Está um pouco azedo."

Azedo?

Mas ela não era a verdadeira Sra. Castro, estava apenas fingindo ser ela, recriando tudo o que ele faria com sua Sra. Castro.

Esse sentimento de vergonha a fazia querer desaparecer.

Ela tentou recusar: "Cuidado para não exagerar."

Simão soltou uma risada baixa e rouca, seu físico robusto evidente sob o pijama de seda preta, até o som da sua risada fazia o coração dela disparar. Ele disse: "Então, venha aqui."

Alice mordeu o lábio inferior, olhando para ele com os olhos brilhando de emoção.

Um homem de trinta anos, no auge da maturidade, repleto de poder e riquezas, sabia como desfrutar da vida e das mulheres. Quando a primeira barreira se rompe, inicia-se uma caça ao prazer e ao desejo, tão doce quanto o mel.

A pele dela era tão pálida e delicada que seus olhos pareciam cheios de lágrimas, com uma fragilidade que a fazia morder os lábios ao encará-lo.

Ela era realmente encantadora, até o homem mais decidido sucumbiria aos seus encantos, esquecendo completamente qualquer resolução interior.

"Me chame de amor" ele insistia, querendo ouvi-la chamá-lo assim.