Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 955

Renata foi forçada a parar, quando uma voz rouca e familiar soou, "Renata."

Ela não se virou, querendo se livrar dele.

Marcos não cedeu, segurando firme seu pulso delicado e puxando-a para seus braços. "Por que você veio aqui?"

Sim, ela não deveria ter vindo. Ela estava se humilhando ao fazer isso.

Ela odiava Gabriela, mas odiava ainda mais a si mesma, porque via seu próprio reflexo em Gabriela.

Mesmo tendo sido tão machucada por ele, ainda corria atrás dele, não era diferente das outras mulheres apaixonadas por ele.

"Me solta! Eu não vou voltar mais! Hoje só vim porque Clarice queria te ver, caso contrário, eu não teria vindo! Marcos, eu te odeio!" Ela empurrou e socou ele com força.

Marcos a segurou, pressionando-a contra a parede, seu corpo frágil pesando sobre o dela, enquanto ofegava em seu pescoço. "Por que você veio? Eu vi vocês jantarem juntos, felizes, enquanto eu estava morrendo de dor. Você quer que eu morra sozinho no hospital?"

Renata parou. "Você nos viu jantando?"

Marcos abaixou os olhos, sua garganta se movendo enquanto esboçava um sorriso autodepreciativo com os lábios pálidos. "Sim, eu te segui. Vocês jantaram lá dentro, e eu fiquei sentado do lado de fora esperando. Você não sabia, né?"

Ela não sabia.

Renata sentiu o calor do corpo dele. Ele parecia estar com febre. "Como você acabou no hospital?"

Marcos apertou a cintura dela, levantando-a para perto dele. "Tomei meia garrafa de comprimidos para dormir, mas Fausto me encontrou a tempo e me levaram para o hospital para fazer uma lavagem estomacal."

Os olhos de Renata se arregalaram enquanto ela o empurrava um pouco para afastá-lo, chocada. "Marcos, você enlouqueceu? Quer morrer tomando remédios assim?"

Os olhos negros e avermelhados de Marcos a encaravam intensamente. Ela não conseguia esconder suas emoções, e a preocupação em seus olhos transbordava. Um sorriso sombrio e possessivo surgiu em seu rosto. "Você ainda se importa comigo? Eu achei que não se importava mais. Se você sair para jantar com Clarice e Júnio de novo, vou tomar uma garrafa inteira de pílulas."

"Então pressione!" Renata rapidamente pressionou o local onde o sangue fluía.

Marcos sentiu aquela suavidade e seu coração, antes devastado, começou a se acalmar. "O que vocês jantaram?"

Ele perguntou.

Renata não respondeu, apenas pegou um lenço para limpar o sangue da mão dele.

"Eu não comi nada a noite toda. O que vocês comeram? Sobre o que conversaram lá dentro? Eu não conseguia ouvir nada."

"Júnio te abraçou? Te beijou? Te pressionou na cama? Ele colocou a mão dentro da sua roupa? Até onde vocês foram..."

Renata o empurrou com força. "Chega, Marcos! Não ultrapasse os limites!"