Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 975

Alice abriu os olhos na escuridão. No mundo dos adultos, não existe um banho que seja completamente inocente, e ela sabia bem o que poderia acontecer quando ele saísse do banho e fosse para a cama.

O que ela deveria fazer?

Usar um sedativo?

Talvez uma injeção fosse mais rápida e eficaz.

Cinco minutos depois, ouviu-se o som da porta do banheiro se abrindo, trazendo com ele uma lufada de ar fresco. Ele saiu.

Alice rapidamente fechou os olhos.

Pouco depois, o colchão cedeu ao seu lado, e o homem levantou o cobertor e deitou-se. Alice esperou pelo toque dele, ou que ele se aproximasse.

Mas, por mais que esperasse, o homem não fez nenhum movimento.

O que isso significava?

Então, o homem ao seu lado se mexeu, virando-se de costas para ela.

Alice abriu os olhos e olhou para ele. O homem vestia um pijama preto, suas costas pareciam fortes e elegantes, e o cheiro de sabonete ainda pairava no ar.

Por alguma razão, Alice achou aquela silhueta estranhamente familiar.

Ele não ia tomar a iniciativa, então ela deveria?

Alice se aproximou dele, passando os braços em volta da cintura firme e musculosa. Que corpo! Era quase comparável ao de Gregório.

Espera aí, por que ela pensou em Gregório?

Alice o abraçou, falando com uma voz doce, "Senhor, estou aqui para servi-lo esta noite. Por que não me toca? Fiz algo errado?"

Ele finalmente falou, "E como você pretende me servir?"

Aquela voz... era igualzinha à de Gregório.

A voz de Gregório era inconfundível, aquele tom grave de um homem maduro, igual ao do Sombra de Sangue.

Estaria ela tendo outra ilusão?

"Senhor, eu não sei como agradar. Ainda sou... uma novata."

Ela disse que era a primeira vez.

Hã.

O homem soltou um riso contido.

"Quem é ele? Como ele entrou aqui?"

A empregada respondeu, "Este é o meu patrão, o próprio Sombra de Sangue."

Alice ficou completamente atônita.

Simão observou a confusão no rosto dela, sorrindo enquanto fazia um gesto para a empregada sair, "Pode ir."

"Sim, senhor."

A empregada saiu.

Simão segurou o queixo delicado de Alice, puxando-a para perto, "Eu sou o Sombra de Sangue que você tanto pensou. Agora acredita?"

Alice o encarou, "Você fez de propósito."

"Propósito o quê?"

"De propósito para me enganar."

Simão arqueou a sobrancelha, "Se não fosse assim, como eu veria alguém mentindo descaradamente, inventando que ainda era a primeira vez?"