Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais? romance Capítulo 980

Ele procurou aquela mulher por tantos anos, e de repente, sem aviso, ela colidiu com o carro dele, entrando novamente em seu campo de visão.

No entanto, esse reencontro não se parecia em nada com o que ele havia imaginado tantas vezes em sua mente.

Ele pensou que ela o culparia, o odiaria, teria medo dele e fugiria, mas nada disso aconteceu. O olhar dela para ele era tão indiferente quanto olhar para um estranho.

Ela já o tinha esquecido.

Além disso, ela havia se casado novamente, e o novo marido havia falecido...

Romário dava uma tragada no charuto com pressa, engasgando-se e começando a tossir baixinho.

"Senhor, está tudo bem?" perguntou o secretário particular, preocupado.

Romário balançou a cabeça, "Está tudo bem."

"Devo informar a senhorita sobre a situação aqui?"

Alice e Henrique só sabiam que Elza apareceu na Ilha Estrela do Norte, mas ainda não haviam encontrado onde Elza estava.

Romário respondeu: "Por enquanto, não é necessário."

"Entendido." O secretário particular se retirou.

A grande biblioteca ficou apenas com Romário, que olhava para a noite escura do lado de fora. De repente, percebeu que, durante todos esses anos, com o amor e ódio mais intensos, ele havia permanecido estagnado. Ele ainda estava preso no ano em que mais amava Elza, enquanto ela já tinha seguido em frente.

…………

No quarto do hospital.

Quando a mulher acordou, já era manhã do dia seguinte. Ela abriu os olhos lentamente.

Ao se esforçar para se sentar, percebeu que havia outra pessoa no quarto. Um homem estava de costas para ela, em pé ao lado da janela, com uma postura firme e imponente.

Ela imediatamente o reconheceu. Esse homem era inesquecível, provavelmente nenhuma mulher o esqueceria.

A mulher franziu a testa, "Sr. Diniz, acho que não o conheço."

A implicação era clara: mantenha-se afastado.

Romário esboçou um leve sorriso, "Qual é o seu nome?"

"Andreza Nunes."

Andreza?

Romário repetiu o nome dela mentalmente, "Esses anos, você tem passado bem?"

Andreza achou a pergunta estranha, íntima e um tanto ambígua. Ela não queria se envolver com um magnata da sociedade como ele, "Sr. Diniz, ontem foi meu erro, então não estou culpando seu carro por me atropelar, e não quero nenhuma compensação sua. Por favor, vá embora."

Ela queria se livrar dele rapidamente.

Romário não se moveu nem disse nada, mas então, do lado de fora, ouviu-se um tumulto, "Onde está Andreza? Onde está Andreza? Eu sou a sogra dela, ela é minha nora! Meu filho deixou uma fortuna antes de morrer, um milhão de reais, e depois que ele morreu, o dinheiro sumiu. Com certeza foi ela que pegou!"