Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1019

Stella decidiu não seguir mais KG, já que suas dúvidas haviam sido esclarecidas, bastava apenas levantar aquela máscara.

No entanto, ela se sentia um pouco covarde, se fosse realmente a pessoa que pensava, o que significaria aquela criança?

A criança que parecia exatamente com Pedro, quem seria a mãe?

Essa questão a fazia lembrar do triste aborto que sofreu, o filho que ela e ele não chegaram a ter, enquanto o filho com outra pessoa já estava tão crescido.

Embora talvez não fosse culpa dele, Pedro mesmo provavelmente nem sabia da existência dessa criança, mas ainda assim ela se sentia mal.

Stella se distraiu e, quando voltou a si, já havia um carro em sua frente.

Ela rapidamente pisou no freio, mas foi tarde demais, os carros colidiram, e a culpa foi inteiramente dela.

Ela abriu a porta do carro, desceu e foi bater na janela do outro veículo.

Mas a janela não se abriu, em vez disso, desceu um homem com aparência de assistente, que ficou em sua frente para discutir sobre a compensação pelo acidente.

Stella guardou o número de telefone do homem, e quando estava prestes a ir embora, viu a janela do carro descer, revelando um rosto muito familiar.

Todo o semblante envelhecido havia desaparecido, ele estava de óculos e havia raspado a barba por fazer, parecendo muito erudito.

Stella ficou parada, sentindo um arrepio percorrer seu corpo.

O homem ajustou os óculos no nariz e sorriu para ela.

“Há quanto tempo, Stella.”

Era com essa mesma voz suave que ele costumava chamar Stella.

No entanto, Stella não esperava que sua verdadeira aparência fosse tão jovem; em Cidade Central, ele parecia ter uns sessenta anos.

Mas ali, naquele carro luxuoso, com os óculos complementando sua aparência, ele não diferia em nada dos elitistas desse círculo.

Talvez ele sempre tenha sido um elitista, com sua verdadeira idade girando em torno dos quarenta.

Especialmente quando essa pessoa, com uma fachada de elitista, falava desses momentos como se estivesse relembrando bons tempos, como se a vida dela tivesse sido apenas um jogo em suas mãos.

“É mesmo? Faz tanto tempo, eu esqueci.”

A expressão de Stella era indiferente, como se realmente não se lembrasse. Ela apontou para o seu carro, “Então, não vamos relembrar o passado. Tenho compromissos esta noite, Sr. Bastos. Até mais.”

O homem sorriu levemente, recolocando os óculos no nariz.

“Stella cresceu, não é mais aquela criança que, ao enfrentar problemas na família Lucas e voltar à Instituição de Acolhimento para me ver, escondia as lágrimas.”

Stella quase não conseguiu controlar a vontade de cerrar os punhos, respirou fundo, de costas para ele, e respondeu entre dentes.

“O Sr. Bastos está brincando. As pessoas crescem. Nem todos são como o Sr. Bastos, que parece rejuvenescer.”

Essa foi uma alfinetada sobre ele estar disfarçado em Cidade Central, mas o homem parecia não captar a ironia.

E Stella já havia se afastado, voltando para o seu carro.