Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1039

A estudante que entregou as flores era muito bonita, tão bonita que, quando levantava levemente os olhos para olhar alguém, era possível ser cativado pelo brilho em seu olhar.

No entanto, tanto KG quanto Pedro já tinham visto muitas pessoas bonitas, e a maioria delas era como fogos de artifício nos dedos, que desaparecem sem deixar rastro após brilharem.

Por isso, em relação às flores que ela entregou em seus braços, ele apenas as aceitou, agradecendo friamente.

Seja KG ou Pedro, na verdade, eram a mesma pessoa, apenas uma personalidade complexa dividida em dois egos, cada um com suas responsabilidades, nenhum deles do tipo que se apaixona facilmente.

Naquele dia, o auditório da Uni. CC estava repleto de aplausos, e a estudante foi empurrada por um grupo de líderes para ficar ao lado dele para uma foto.

Os flashes se concentravam, sob os olhares de todos.

Naquele momento, KG estava quieto, escondido na mente de Pedro, sabendo apenas um pouco do que acontecia com Pedro, como essas experiências externas que podiam compartilhar eram raras.

Pedro não olhou para a estudante, com a mente cheia de dados da Wall Street.

KG também não a olhou, pensando igualmente nos dados.

Mas, ao descer do palco, ele não resistiu e lançou um olhar.

Um olhar que captura a atenção.

Ela era como uma orquídea no vale, muito parecida com sua mãe.

Aqueles olhos eram realmente bonitos, como o sol levemente frio de inverno, preguiçoso e suave, com ondas se formando nas pupilas claramente definidas.

KG pensava que Pedro provavelmente ainda não sabia quem era sua mãe biológica, ele não se importava com nada, como um monge vagando pelo mundo. Pedro era um deus, mas um deus que havia perdido sua humanidade, onde o divino dominava completamente sobre o desejo humano.

Mas KG se lembrava de sua mãe, aquela que lutou na realeza da Arábia Saudita, aquela que, contra todas as opiniões, quis se casar por amor, e ao falhar miseravelmente, acabou com doenças e em desgraça.

A mãe sempre dizia para nunca amar a pessoa errada.

Isso parecia ter se tornado sua obsessão, todo o seu ódio e ressentimento pelo mundo vinham daí.

KG entendia esses sentimentos; ele e Pedro eram diferentes, Pedro era naturalmente desapegado, enquanto KG tinha visto tanto que já havia se tornado insensível.

Todo mundo no mundo espera que outros ou deuses se dediquem altruisticamente, mas quando chega a sua vez, todos esperam que compreendam suas dificuldades.

KG não queria ser um deus erguido, intocado pela poeira.

Ele era de carne e osso, queria apenas segurar todo o poder em suas mãos, viver de forma egoísta.

O filho nasceu e adotou o sobrenome de sua mãe, Pedro, nome escolhido por ela.

No entanto, Pedro não tinha conhecimento de sua verdadeira identidade, pensando que a pessoa que o servia chá e lhe fazia companhia fora do sótão era apenas uma empregada muito responsável.

Ele ficou preso no sótão por alguns dias, quase morrendo de fome naquela noite, e também teve a companhia do choro de alguém do lado de fora.

Mesmo sabendo que era sua mãe, Pedro provavelmente não teria falado, pois naquela época ele havia perdido completamente a capacidade de falar, embora em outros aspectos seu talento fosse incomparável.

Ao perceber que Pedro não falava nem sorria, Iara era a mais desesperada.

Ela era seu trunfo para se firmar na família Marques, sua peça no jogo, como poderia se deteriorar antes mesmo de crescer?

Ela estava muito preocupada, usando o poder da família Marques para procurar médicos por toda parte.

Todos os médicos foram chamados para examinar Pedro, até que sua mãe, não suportando mais, contou em segredo sobre o talento de Pedro para Alceu.

Alceu testou Pedro e descobriu seu dom, fazendo com que Iara fosse repreendida.

Então, aos dez anos, Pedro foi apresentado como herdeiro, e foi nesse momento que KG começou a controlar seu corpo.