Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1049

KG, porém, não estava contente. Levantou-se, caminhou até ela e, segurando seu queixo, fez com que ela se virasse para ele.

Stella, em sua teimosia, às vezes era impossível de lidar.

Naquele momento, ao olhar em seus olhos, KG lembrou-se da primeira vez que a notou na sala de aula da Universidade Central.

E, quando se encontraram novamente debaixo daquela árvore, parecia que aqueles olhos diziam tudo, o que queriam e o que não queriam dizer.

Quando ela olhava para algo com esses olhos, fazia com que se desejasse comprar aquilo para ela, mesmo sem ela pedir.

Eles se olharam, ele não disse nada, Stella também não.

De forma inesperada, ele baixou a mão, e seu tom de voz suavizou.

“Passe o remédio em mim.”

Stella achou que tinha ouvido errado, e só depois de ele repetir, franzindo a testa, pensou em recusar.

Mas, lembrando como aquela ferida havia ocorrido, não conseguiu encontrar palavras para uma recusa.

Quando o empregado trouxe o kit de primeiros socorros, ela o abriu e prontamente pegou o antisséptico.

A queimadura não havia sido bem cuidada e parecia inflamada, toda avermelhada.

Stella aplicou o antisséptico com um cotonete grande e depois encontrou a pomada.

Quando tocou a ferida com a ponta dos dedos, viu que ele hesitou por um momento.

Ela, fixando o olhar naquela marca, lembrou-se das palavras de Pedro.

Se não pudessem ficar juntos, ele desejava que ela tivesse uma vida tranquila e feliz.

Tomás Vitor também havia mencionado que Pedro já tinha falado sobre a distribuição das ações da HG, como se estivesse preparando um testamento.

Mas, naquela época, nada tinha acontecido ainda. Por que Pedro pensava que poderia morrer?

Será que o remédio de Alceu era uma ameaça para ele?

Contudo, ele tinha tomado aquele remédio por tantos anos.

A atenção de Stella estava fixa na queimadura. Ela não resistiu e soprou levemente, fazendo com que a pele dele se arrepiasse.

A garganta do homem movia-se, e seus olhos estavam sombrios.

Ele ouviu a voz dela atrás de si.

“Naquele período em que estive grávida, Pedro sempre desaparecia, recebia muitas ligações, parecia que estava planejando algo. Será que ele já sabia da sua existência?”

KG arqueou levemente a sobrancelha, virando-se para olhá-la.

Mesmo nesse momento, ela conseguia conectar todos os detalhes.

“Na verdade, antes de ir para Wall Street, ele já tinha percebido, mas não se interessava o suficiente para investigar.”

“Ele morreu?”

Após fazer essa pergunta, Stella abriu os olhos, olhando diretamente nos dele.

A temperatura ao redor caiu.

As perguntas anteriores eram apenas um prelúdio para essa última.

KG sentiu a ferida queimar novamente, a dor se espalhando até o coração.

Ele se levantou, amarrou o cinto do roupão e se apressou em sair.

Stella também se levantou, seguindo-o dessa vez.

“Se você responder a essa pergunta, pode fazer o que quiser.”

KG parou, segurou o pulso dela e a puxou para outro quarto.

O quarto era escuro, mas era possível perceber que a decoração era cara e requintada.

Ela foi jogada na cama macia e, antes que pudesse reagir, o casaco foi arrancado, e os botões restantes se soltaram, caindo no chão com um som claro.