Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1069

"Stella, olhe para mim!"

Ele estava furioso como um animal selvagem, agarrando o queixo dela com força.

Stella sentia tanta dor que queria empurrá-lo, mas não tinha forças, doía muito.

Cada célula do seu corpo doía, seu rosto empalidecia de dor, mas ela não conseguia se libertar do seu aperto.

Se fosse o Pedro, ele nunca a trataria dessa maneira.

Ela o olhava friamente, com os olhos vermelhos de dor, mas ao ver que era o rosto de Pedro, sentia como se o mundo inteiro estivesse se rasgando.

Irreal.

Ela levantou a mão e deu-lhe um tapa.

O rosto do homem virou de lado, ele até sentiu o gosto de sangue na boca.

Ele tocou o próprio rosto, olhando para baixo, fixamente para ela.

Nos olhos dela, ele viu o mesmo desprezo de sempre.

KG não entendia, como dois corpos podiam estar tão próximos enquanto suas almas estavam tão distantes.

O que ele poderia fazer para que ela o olhasse do mesmo jeito que olhava para o Pedro?

Ninguém havia lhe ensinado isso.

Então, ele levantou a mão, cobrindo os olhos dela, agindo ainda mais rápido.

Para evitar que ela dissesse algo mais que pudesse ferir, ele inclinou a cabeça e a beijou.

Como um covarde tentando enganar a si mesmo.

"Mmm."

Stella estava inquieta, seu choro preenchia sua garganta.

No final, sentiu como se seu corpo estivesse se partindo.

Quando tudo acabou, já era tarde da noite.

Na memória de Stella, era a primeira vez que ela era tratada assim, sentindo uma dor que a fazia se contorcer.

A luz do abajur estava acesa, iluminando seu rosto bonito.

A mão em sua cintura a segurava firmemente, não permitindo que ela fugisse.

KG também sentia algum arrependimento, até começou a chamar por Pedro em sua mente.

Mas Pedro não respondeu.

Quando se deu conta, KG apoiou o queixo nos cabelos de Stella, como ele poderia pensar em pedir ajuda a Pedro? Isso era loucura.

"Stella?"

Ele a chamou.

Stella não respondeu.

KG ficou insatisfeito novamente, desejando controlar seus pensamentos o tempo todo.

"Stella, fale comigo."

Ele se levantou, virando-a para encará-lo, agarrando seu queixo.

"O que você está pensando?"

Stella estava exausta, mas a dor não a deixava dormir, e ao ouvi-lo dizer isso, ela levantou a mão e deu-lhe outro tapa.

A marca da mão no rosto de KG ainda não havia desaparecido, e agora havia uma nova.

Ela já o havia esbofeteado antes, e depois disso, ele continuava a puni-la, nunca deixando passar.

O homem não acordou, até puxou Stella mais para perto.

Rubens ficou ao lado da cama, vendo pela primeira vez seu pai relutante em levantar.

Ele foi para o outro lado da cama e viu a mulher deitada ao lado de seu pai, franzindo a testa.

"Papai, uma mulher, na cama."

Stella franziu a testa de dor, além de estar exausta pela falta de sono da noite anterior, tudo o que queria era descansar.

KG abriu os olhos, encontrando-se com o olhar do pequenino.

Rubens estava sentado em uma cadeira, com uma pantera negra majestosa ao seu lado. O gato preto estava com o traseiro no chão, com as patas dianteiras apoiadas, olhando fixamente para a cama.

Rubens acariciava a cabeça do gato, enquanto o estômago de ambos roncava.

"Papai, estou com fome, a mulher má está te roubando."

Ele estava preocupado de ter sua bochecha beliscada novamente. Ao dizer isso, seu rosto estava muito sério. Se fosse beliscado novamente, ele realmente faria o Pretinho mordê-lo.

KG também notou a mancha vermelha em sua bochecha.

"O que aconteceu?"

"Foi um beliscão, forte."

KG jamais poderia beliscá-lo. Quando trouxe o menino para casa, consultou inúmeros médicos, dedicou toda sua energia para mantê-lo vivo e, com muito esforço, conseguiu salvá-lo.

Temendo que ele se fosse como Stella, sempre que tinha controle sobre seu corpo, fazia questão de voltar ao castelo para vê-lo.

Temia que ele também desaparecesse, mantinha um olhar atento sobre o menino. Embora sempre parecesse sério, realmente se importava com a criança.

Afinal, ele era o único vínculo restante com Stella.

Mas Rubens não mentiria, então deve ter sido Pedro que aproveitou sua distração para importunar o menino.