Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1121

Romeu finalmente não se conteve e deu um tapa na cara dela.

"Desgraçada! Não é à toa que você falou aquilo comigo hoje, era isso que você estava planejando!"

O canto da boca de Lorena estava coberto de sangue, ao ouvir isso, ela sorriu, ergueu as sobrancelhas e permaneceu em silêncio.

Essa era a cena que ela queria ver, mas naquele momento, ela não se sentiu feliz, apenas triste.

Mas por que se sentir triste? Ela não entendia, afinal, isso já estava em seus planos.

Se Elis e Romeu a machucavam, ela atingiria Romeu bem no coração.

O que Erasmo fez de errado?

Ele não fez nada de errado, mas para algumas pessoas, nascer já é um erro, como ela, como Erasmo.

Então, perguntar o que Erasmo fez de errado era por si só uma pergunta ridícula.

Lorena suspirou, sentindo-se de certa forma aliviada.

Estar com Erasmo todos os dias não era feliz, agora estava tudo bem, ela poderia acabar com tudo isso.

Ela passou a ponta da língua pelos lábios, lambendo o sangue.

Esse gesto era intencional, toda vez que ela queria seduzir Erasmo a fazer aquilo, ela agia assim.

Erasmo dizia que sua aparência era muito inocente, e esse gesto criava um contraste que ele não conseguia resistir.

Naturalmente, o resultado era acabar na cama, onde ele a punia severamente.

Mas ela sabia que agora Erasmo provavelmente queria matá-la.

Depois de lamber o sangue dos lábios, Lorena sorriu para eles.

"Não vou interromper o reencontro de vocês, vou sair agora."

Ela caminhou até o sofá, curvou-se para pegar sua bolsa.

No entanto, Erasmo deu grandes passos em sua direção, agarrou-a firmemente e a levou em direção à porta.

Atrás dela, estava o rugido furioso de Romeu.

"Erasmo! Para onde você está levando ela?! Você não se importa nem um pouco com a vida ou a morte da sua mãe?!"

Erasmo parou por um momento, virou-se para olhar Romeu.

"Sr. Eduarda, você é a última pessoa que deveria dizer isso."

A rivalidade entre pai e filho era mais intensa do que Lorena imaginava.

Nos olhos de Romeu, passava uma incredulidade, seguida de raiva ao olhar para Lorena.

"Então esse era o seu objetivo, assistir a gente se machucando, sua desgraçada, assistindo de longe! Você realmente é cruel!"

Lorena curvou levemente os lábios, não olhou para Erasmo, mas para Romeu.

Durante incontáveis noites, ela nunca entendeu por que seu pai não gostava dela.

Até que, depois de ser espancada por Elis novamente e pedir ajuda a Romeu, ele revelou a origem dela.

O pai verdadeiro era desconhecido, ela era uma criança nascida de um estupro, a razão pela qual ele estava preso à família Marques.

Quantos anos ela tinha naquela época? Sete?

Lorena ficou sem palavras, o celular caiu de sua mão no chão.

"Eu te tratei mal? É assim que você me despreza? Lorena, você não tem coração?!"

Os ombros de Lorena foram apertados com tanta força que doíam, e então seus lábios foram mordidos por ele.

Não era um beijo, era uma mordida selvagem.

Rapidamente, um gosto metálico de sangue se misturou em suas bocas, junto com um sabor salgado de suas lágrimas.

Quando se separaram, os lábios dela estavam feridos, sangrando.

Ele, ofegante, debruçou-se sobre o ombro dela, chorando.

Lorena apenas olhava vazia para a casa, lembrando-se de que, dias atrás, Erasmo havia comentado que não era grande o suficiente, prometendo comprar algo maior para o casamento.

As rosas sobre a mesa foram compradas por ele, num impulso, enquanto voltava do trabalho, e havia mais um grande buquê próximo à janela panorâmica.

Tudo porque ela havia mencionado, casualmente, que amava rosas.

“Erasmo, feliz aniversário.”

Ela disse isso de forma indiferente, empurrando-o levemente.

“Na verdade, eu não gosto tanto assim de rosas.”

De qualquer forma, provavelmente não haveria outra oportunidade de comprar.

“Eu vou embora.”