Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1128

Sílvia não o decepcionou, porém estabeleceu uma condição: da próxima vez que fosse fazer algo do tipo, queria ouvir a voz dele.

Branco, naquele momento, levantou o queixo dela com a ponta dos dedos longos e esbeltos, oferecendo um sorriso gentil.

“Você pode ouvir pelo tempo que quiser.”

Naquela mesma tarde, Sílvia conseguiu arrancar de Caio o local onde Diana estava.

Branco arqueou uma sobrancelha, observando a mulher vibrante e encantadora à sua frente, que ainda esperava por uma recompensa. Ela era, de fato, uma boa escada.

Por outro lado, na base farmacêutica onde Diana estava, todos estavam ocupados.

Era uma base secreta, totalmente subterrânea; por cima, parecia apenas uma montanha, mas tinha muito mais por dentro.

Diana estava ali há vários dias e antes conseguia usar algumas peças quebradas para montar um sistema de comunicação e contactar Valentim.

Mas recentemente, o número de patrulhas aumentou e as peças foram recolhidas, deixando Diana sem contato com o exterior.

No entanto, ela reconheceu várias pessoas que trabalhavam na fabricação de medicamentos ali.

Famosos farmacêuticos da América do Norte, que haviam sido reportados como mortos em acidentes de carro, fazendo com que suas famílias apenas realizassem funerais tristes.

Aparentemente, esses supostos acidentes de carro eram apenas uma forma de dar a eles uma chance de "morrer".

Claramente, ninguém ali estava por vontade própria.

Eram todos farmacêuticos geniais que, na época, queriam apenas publicar artigos internacionalmente e participar de conferências. No entanto, acabaram naquele lugar.

O que mais chocou Diana foi que, durante a mais famosa conferência internacional de farmacêuticos, um avião foi sequestrado, levando os mais renomados farmacêuticos da época, todos a caminho da América do Norte para o evento.

Esse incidente levou ao rápido declínio da profissão.

Forças internacionais foram mobilizadas para buscar o avião, já que envolvia mais de cem famílias e causou grande comoção global.

Além disso, essas pessoas eram talentos cultivados a grande custo por seus países, então, mesmo quase dez anos depois, as buscas continuaram sem sucesso.

Mas todos sabiam que, após dez anos sem encontrar destroços do avião, as chances de sobrevivência eram mínimas.

Diana, durante sua estadia, descobriu que, aos olhos do mundo exterior, essas pessoas estavam todas mortas.

Acidentes de carro, suicídios, assassinatos, desastres aéreos – essas eram as supostas causas de morte.

Portanto, quando ela conseguiu contato com Valentim pela primeira vez, pediu que ele esperasse por mais notícias, pois essa organização era inimiga não apenas da família Vitor, mas de mais de cem famílias, e até mesmo de mais de cem clãs. Com provas suficientes, conseguiria unir a família Vitor a outras famílias para desmantelar uma organização que existia há décadas.

Ao meio-dia, o refeitório era aberto, e todos os farmacêuticos vinham aqui para se alimentar.

O olhar de Diana se fixou em uma das mulheres, que, em meio a tantos olhares vazios, era a única cujo brilho ainda persistia nos olhos.

Todos aqui vestiam jalecos brancos, incluindo a própria Diana.

Essa cor, vista tantas vezes, acabava por entorpecer e roubar qualquer esperança.

Quando Diana colocou a comida diante dessa mulher, viu que ela observava uma fotografia.

E na foto, havia uma mulher que Diana reconhecia.

"Daniela Marques?"

Ela murmurou suavemente, e a mulher que segurava a foto, ao ouvir essas palavras, mostrou um lampejo de incredulidade em seus olhos, levantando o olhar para Diana.

Diana observou o rosto dela, sentindo uma certa familiaridade, mas sem conseguir identificá-la completamente.

Na foto, havia duas garotas, uma mais alta e outra mais baixa, parecidas, provavelmente irmãs.