Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1478

A mãe de Violeta ficou com os olhos marejados de raiva. "Se eu encontrar aquele canalha, vou confrontá-lo!"

"Violeta, descanse em casa, hoje não faremos a transmissão. Não estamos tão apertadas financeiramente. É melhor esperar até que você esteja recuperada."

Violeta assentiu com o rosto pálido, sentando-se no sofá ao lado.

A casa nunca precisava de sua limpeza, pois a mãe de Violeta a mantinha impecavelmente arrumada.

Nos últimos dias, já haviam cozinhado várias galinhas, e Violeta sentia náuseas só de cheirar o caldo.

Ela queria comer algo diferente, mas não sabia bem o que havia na Cidade Central, então falou para sua mãe: "Mãe, estou com vontade de comer algo picante."

Ao ouvir isso, a mãe de Violeta sorriu imediatamente.

"Quer comer algo picante? Que bom, dizem que é um sinal de menina."

Durante os meses que passaram neste apartamento, inicialmente Violeta expressou o desejo de ter uma filha. A mãe de Violeta, embora não demonstrasse muito, estava um pouco contrariada.

Na vila, todos acreditavam que ter uma filha não trazia benefícios, pois, ao crescer, só serviria para receber um dote.

Mas ter um filho significaria trazer uma nora para cuidar da família.

Ter uma filha era visto como criar para outra família, enquanto um filho era para si própria.

A mãe de Violeta sempre rezou para que Violeta tivesse um filho.

Mas, após Violeta convencê-la e para não irritar a filha, a visão tradicional da mãe começou a mudar, e agora ela até conseguia dizer algo assim.

"Vou fazer dois pratos de comida apimentada hoje à noite, vou ao mercado comprar os ingredientes."

"Tá bom."

Violeta realmente não tinha energia para acompanhá-la, então se encolheu no sofá, acariciando sua barriga já saliente.

Faltavam apenas três meses para o nascimento, e agora ela só ousava usar casacos bem largos.

O celular ao lado dela tocou, era uma mensagem do chefe.

Está se sentindo mal?

Sim, os enjoos da gravidez estão fortes.

Como já tinha confessado sua gravidez ao Valentim, ela não sentia necessidade de esconder.

Violeta, você não ia se encontrar com seu chefe? Já sabe como vai contar a ele?

Valentim baixou os olhos, mas ao ler que ela superou a amargura inicial, não conseguiu ser duro.

Ele bateu levemente os dedos na mesa, não resistindo em responder.

Você gosta do pai do seu filho?

Violeta respondeu rapidamente, claramente já tinha a resposta em mente.

Eu não gostava dele, nem ousava gostar. Eu não era digna dele. Foi só quando cheguei à Cidade Central que percebi que a diferença entre as pessoas era mais profunda do que o mar, ultrapassando o meu entendimento. Quando tomei consciência disso, soube que não havia possibilidade alguma entre nós. Ele poderia continuar sendo a lua no céu, e isso bastava.

A luz da lua havia iluminado-a antes, mas isso não significava que ela pudesse ser gananciosa e tentar alcançá-la.

Quando era criança, carregava sua mãe nas costas para ir à escola, e as pessoas a olhavam de maneira estranha. Naqueles momentos, ela sempre pensava que um dia, através de seu esforço, alcançaria sucesso e reconhecimento.

Mais tarde, com muita dificuldade, conseguiu entrar na universidade, mas não tinha dinheiro para frequentá-la. Por isso, seu professor lamentou profundamente e, em um ato de decepção, cortou contato com ela.

Alguns milhares de reais eram a distância entre ela e a Cidade Central, bem como entre ela e seus sonhos.

Na época em que fez o juramento de alcançar o sucesso, nunca havia imaginado que esse caminho seria tão difícil de trilhar.

O tempo e a distância eram tão cruéis.