Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1497

Violeta havia notado cuidadosamente a anotação no celular: o nome era Dale.

Era uma garota.

Ela se lembrou das palavras de Valentim, que mencionara ter tido um breve caso amoroso quando esteve na América do Norte. Seria ela?

Estaria grávida?

Seu rosto ficou pálido de repente, e ela abaixou os cílios. As mãos, que repousavam naturalmente à sua frente, se contraíram involuntariamente.

Dez minutos após a mensagem, o telefone tocou. Era Dale.

Violeta hesitou por alguns segundos antes de falar com Valentim, que estava na cozinha.

"Alguém está ligando?"

Valentim, ainda de avental, estava servindo alguns pratos.

Ao ver a anotação, franziu a testa.

Ao atender a chamada, a voz de Dale surgiu imediatamente do outro lado.

"Valentim, o que eu faço? Acho que estou grávida. Estou na Cidade Central e não conheço ninguém aqui. Você pode me levar ao hospital para fazer um exame? Não sei de quem é a criança."

"O que você quer dizer com isso?"

"Durante o tempo em que fui sequestrada, fui forçada por várias pessoas. Não sei de quem é, mas estou me sentindo muito mal agora, de repente com vontade de vomitar. Estou pensando se posso estar grávida. Você pode me levar ao hospital?"

Valentim passou a mão na testa, observando que Violeta já estava sentada, servindo-lhe o jantar.

"Me mande sua localização."

Após desligar, ele olhou para Violeta.

"Uma amiga minha está com um problema, Violeta. Jante sozinha, eu volto logo."

Violeta não respondeu imediatamente.

Valentim já havia tirado o avental quando chamou novamente, um pouco confuso, "Violeta?"

O rosto de Violeta estava um pouco pálido, mas ela esboçou um leve sorriso.

"Vá, cuide disso."

Valentim se aproximou dela e deixou um beijo em sua bochecha.

"Coma e depois descanse no andar de cima. A babá cuida do bebê, você não precisa se preocupar."

Violeta assentiu, abaixando os cílios.

"Valentim, volte cedo. O bebê já começa a reconhecer as pessoas."

Ao dizer isso, sentiu um aperto no peito, percebendo que estava sendo um pouco mesquinha.

Ela sempre dizia que o bebê era só seu, mas após desfrutar de tanta gentileza dele, se tornara gananciosa.

Sabendo que ele estava indo encontrar outra mulher, possivelmente grávida, ela ficou ansiosa, esperando que ele voltasse por causa do filho.

Ela levantou-se imediatamente e foi até o quarto do bebê, que tinha mais de cem metros quadrados. Uma babá estava segurando a irmãzinha e gentilmente acariciando suas costas.

"Sra. Camarillo, ainda não foi dormir?"

Durante o período em que o bebê ainda não havia sido desmamado, era a fase mais cansativa para a mãe. Muitas vezes, ela era acordada no meio da noite pelo choro do bebê.

Contudo, após a chegada das três babás e de Valentim, Violeta passava a dormir profundamente todas as noites.

A única exceção foi esta noite, em que Valentim não estava presente, e o bebê começou a chorar.

Ela rapidamente pegou a irmã nos braços e começou a acalmá-la suavemente.

"Calma, não chore, não chore."

Ela se afastou um pouco, desabotoou a roupa e começou a amamentar a criança.

A irmã parecia estar de mau humor, sugando com bastante força.

Violeta sentiu dor, franzindo ligeiramente a testa, mas suportou.

Ela pegou o lenço de bebê ao lado, limpou as lágrimas da criança e, após se certificar de que ela não chorava mais, recolocou a roupa no lugar e entregou o bebê aos braços da babá.

A babá não pôde deixar de fazer uma brincadeira.

"Cada vez que o Sr. Vitor a segura, ela também não chora. Parece que essa criança reconhece as pessoas."

Ao mencionar Valentim, um amargor se espalhou pelo coração de Violeta, que apenas forçou um sorriso e voltou para a cama.