Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1509

Dale estava profundamente triste, e ao perceber que Violeta já havia partido, assentiu lentamente com a cabeça.

"Entendi. Fique tranquila, não vou mais entrar em contato com você."

Valentim, ao notar a compreensão dela, franziu ligeiramente as sobrancelhas, ponderou por um momento e deixou uma última advertência.

"Se você mandar mais alguma mensagem para Violeta, não serei gentil."

"Duro, você é realmente implacável."

Dale chorava enquanto ele se afastava, sem sequer olhar para trás, saindo dali sem hesitar.

Violeta, por sua vez, seguiu para o local onde sua mãe havia sofrido o acidente de carro. Ainda havia muitos veículos passando por ali. Caminhou automaticamente pela estrada até encontrar, à margem, entre a vegetação, um celular manchado de sangue.

Seus olhos se arregalaram levemente, e ela permaneceu parada por um longo tempo, sem coragem de tocar no aparelho.

Ela sabia que, certamente, aquele sangue era de sua mãe.

Seus dedos tremiam enquanto se agachava, querendo pegar o celular, mas algo a impedia, e ela ficou apenas olhando fixamente para ele.

Se sua mãe foi até lá por causa das mensagens daquele celular, então ela também se tornava responsável pela tragédia.

Naquele momento, ela deveria ter apagado aquelas mensagens provocativas, evitando que sua mãe as visse.

Violeta continuou agachada ali, chorando entre as plantas.

Logo, Dale apareceu atrás dela.

Ela havia visto Valentim partir de carro e decidiu tentar a sorte, querendo saber se Violeta viria ao local.

E Violeta estava lá.

Dale hesitou por um momento, mas decidiu apresentar-se.

"Meu nome é Dale, sou modelo e amante de Valentim na América do Norte. Eu o amo muito, e é por isso que o segui até aqui. Recentemente, perdi um filho, e em meio à dor, enviei aquelas mensagens para você. Sinto muito, meus pêsames."

"Quando penso que foi o próprio Valentim que me acompanhou ao hospital e esteve comigo durante a perda do bebê, sinto uma grande injustiça, e acabei descontando em você. Desculpe-me. Contudo, você viu que Valentim não se zangou comigo, então espero que você também consiga superar isso."

O tom era de sinceridade.

Violeta, que já tinha recolhido o celular, sorriu amargamente.

Ela não queria conversar com Dale, nem um pouco.

Levantou-se para ir embora, mas ouviu Dale falar novamente.

Violeta arrumou suas coisas, e enviou uma mensagem para Valentim.

Venha ver as crianças amanhã de manhã.

Valentim, surpreso ao ler a mensagem, respondeu imediatamente, concordando.

Violeta ainda instruiu as babás sobre os cuidados com as crianças, deu um beijo em Celso e Raissa, e vestiu a mesma roupa que usou ao chegar à Cidade Central. Passou no hospital, pegou as cinzas de sua mãe e seguiu sozinha para o interior.

Ela partiu à tarde e, ao chegar ao vilarejo, já era noite profunda.

A essa altura, já não havia mais ônibus na cidade que a levassem de volta para a vila, então ela teve que chamar um táxi clandestino.

No entanto, esse táxi parou inesperadamente a dez quilômetros da vila. Violeta foi forçada a descer do carro, e o motorista ainda exigiu três vezes o valor da corrida.

Ela era apenas uma mulher, e o motorista era um homem corpulento. Sem coragem para reagir, ela pagou o valor e começou a caminhar pela trilha.

Ainda estava longe da vila, e com a ajuda da luz do celular, ela seguiu cambaleando pela estrada. No meio do caminho, começou a sentir dores no estômago e no peito.

A estrada era difícil de percorrer, e até os carros chacoalhavam ao passar por ali.

Nesse momento, Violeta, apesar das dificuldades, sentiu um inesperado conforto, e seus olhos se encheram de lágrimas. Sentou-se sozinha em uma pedra ao lado do caminho e chorou.