Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1512

Os executivos se entreolharam, finalmente todos surpresos, fixando o olhar na grande tela à sua frente.

Eles já sabiam, de maneira vaga, que o Presidente Vitor tinha filhos, e ouviam rumores de que eram gêmeos, um menino e uma menina. Nos últimos dias, essas notícias estavam em todos os noticiários da América do Norte, especialmente porque Valentim havia compartilhado essa informação em suas redes sociais.

No entanto, ninguém esperava que Valentim cuidasse pessoalmente das crianças.

Os executivos desejavam que o tempo parasse ali, para que pudessem observar um pouco mais.

Mas Valentim claramente tinha talento para acalmar crianças, e em menos de três minutos, o pequeno Celso já estava dormindo.

Valentim voltou para a frente da televisão, seu rosto retomando a expressão impassível, “Continuem, retomem o ponto anterior.”

Assim, a reunião pôde continuar.

E essa cena se repetiu mais de uma vez; praticamente em todas as reuniões, Valentim fazia uma pausa para acalmar as crianças, e ouvia-se ele dando instruções à babá.

Todos se perguntavam onde estava a mãe das crianças. Por que sempre parecia ser Valentim quem cuidava delas sozinho?

Surgiu um rumor nos trending topics da América do Norte, dizendo que a mãe das crianças havia sido deixada de lado por Valentim, que não a considerava à altura, e que a gravidez fora um acidente.

Naquele momento, na Cidade Central, já era alta madrugada, e todos achavam que Valentim não veria o rumor, mas ele rapidamente respondeu nas redes sociais.

— Ela está bem, apenas saiu para espairecer. Estou esperando ela voltar.

Quem viu essa postagem achou que estava assistindo a um drama surreal; caso contrário, como explicar que o normalmente volúvel Valentim estava de repente esperando pelo retorno de uma mulher?

E mais, essa mulher não estava cuidando das crianças.

Mesmo entre as famílias ricas, muitas mulheres são mães em tempo integral, e quando não conseguem cuidar das crianças, costumam ser criticadas pelas sogras.

Mas, no caso de Valentim, parecia que ele mesmo cuidava das crianças.

Valentim respondeu apenas isso, e colocou o celular de lado.

Quantos dias Violeta estava fora, eram quantos dias ele não conseguia dormir, sempre insone.

Parecia que suas mãos precisavam segurar algo para conseguir dormir.

Ele se lembrou que, durante o período de recuperação de Violeta, ele sempre ficava no sofá ao lado da cama dela, preocupado que ela arranhasse os pontos durante a noite, então a segurava pela mão para dormir.

Esses hábitos, ele nunca tivera com outra mulher, apenas com Violeta.

Mas se Violeta soubesse que ele perderia a mãe de Violeta por isso, provavelmente não daria importância.

Valentim suspirou, sentindo uma dor surda no peito.

Antes, quando terminava um relacionamento, ele nunca tinha esse tipo de sentimento.

Naquela época, era apenas uma sensação de alívio, de liberdade.

Cada um tinha suas próprias intenções, na esperança de que ela se interessasse por seus filhos.

Antes, ninguém se interessava pela "maria-rapaz", mas agora ela se tornara uma pessoa desejada.

"Já sou casada, meu marido está em Cidade Central."

Ao ouvirem que ela era casada, as pessoas suspiraram e se afastaram.

No entanto, as fofocas no vilarejo se espalhavam rapidamente, e em menos de um dia, até os moradores das aldeias vizinhas já sabiam que Violeta tinha se casado com um rico em Cidade Central.

Violeta deixou que falassem o que quisessem; quanto mais exageradas as histórias, melhor, pois assim ninguém teria outras intenções.

Após três dias, Violeta finalmente viu a mensagem de Valentim.

Desde que voltou para cá, não tinha mais o hábito de olhar o celular.

E aquela mensagem, depois de tanto tempo, parecia não precisar de resposta.

Ela pensou um pouco e decidiu não bloquear Valentim.

No fundo, ainda havia um apego.

Portanto, se encontrou na situação atual, era por sua própria escolha.