Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1533

O quarto do hospital ficou silencioso.

Alana quis puxar uma cadeira para se sentar, mas sua mão hesitou e ela não o fez.

Ela viu Samuel sentado na cama, com uma expressão desolada. A ferida na mão dele já tinha sido costurada novamente, e devido à febre, seus lábios estavam pálidos.

Naquele momento, Alana realmente sentiu uma tristeza profunda. Embora não quisesse mais ter qualquer relação com ele, ao vê-lo assim, seu coração também doía.

Afinal, como poderia alguém que amou profundamente simplesmente assistir a ele naquela condição?

Mas ela estava realmente cansada.

De repente, lembrou-se do nascer do sol que viu naquela manhã, e da emoção ao saltar de um penhasco. Naquele breve instante, sentiu a beleza esplendorosa do mundo, mas sempre que estava perto de Samuel, era como se fosse arrastada de volta para uma vida de mútua tortura.

Ela baixou os cílios e puxou uma cadeira ao lado para se sentar.

"Samuel."

Ela chamou, com a voz rouca.

Samuel, por um momento, não quis ouvir o que ela diria a seguir, quase desejando tapar os ouvidos para se enganar.

Mas Alana continuou.

"Samuel, eu realmente me sinto muito cansada."

Ao dizer isso, ela até levou a mão à testa, massageando-a.

"Fui com Vicente ver o nascer do sol, e ao escalar a montanha, senti uma leveza que nunca havia experimentado. O nascer do sol estava realmente lindo, eu até fiz bungee jumping. Ao pular do penhasco, toda a dor e sofrimento desapareceram, mas quando estou ao seu lado, sinto uma pressão, como se alguém estivesse me segurando, impedindo-me de buscar algo melhor."

"Se você ainda se importa comigo, poderia me deixar respirar um pouco?"

E o que ela realmente queria dizer com "respirar" era que ele desaparecesse, não surgisse mais em seu mundo.

Samuel não disse nada, apenas olhou para ela, atônito.

Alana queria dizer isso há muito tempo, mas agora estava relutante em encará-lo nos olhos.

Como um guerreiro cortando o próprio braço, ela precisava tomar essa decisão, senão eles continuariam em um ciclo interminável.

Samuel sabia que não tinha argumentos para convencê-la a ficar.

Agora que ela queria partir, ele nem conseguia articular uma única palavra de súplica.

Ele abriu a boca, desejando que a ferida em sua mão nunca se curasse.

Alana, no entanto, já havia se levantado.

"Não faça mais essas coisas que machucam a si mesmo."

Depois de dizer isso, ela deixou o quarto do hospital.

"Pai, escolha Alana para o papel principal feminino."

Vicente disse com naturalidade, olhando para ele com um sorriso.

"Quero que Alana atue."

Gervásio, apesar de ser um diretor renomado, sempre deu liberdade ao crescimento de seu filho.

Até agora, Vicente havia desenvolvido uma determinação destemida de fazer qualquer coisa.

“Você não já conseguiu o autógrafo dela? Ainda quer que ela jante com você? Bem, isso não é impossível. Use meu nome para marcar um encontro com ela.”

Vicente colocou o videogame de lado.

“Eu gosto da Alana, é um tipo de gostar que leva ao casamento. Pai, você disse que, depois que eu me tornasse maior de idade, eu poderia escolher minha namorada ou futura esposa. Eu gosto da Alana, estou certo disso, quero me casar com ela.”

O amor juvenil é direto, intenso, como uma gota d’água caindo em óleo fervente.

Gervásio nunca impediu Vicente de explorar as paisagens do mundo, mas foi rigoroso na gestão de seus sentimentos, afirmando desde cedo que ele não poderia se envolver romanticamente com ninguém antes de se tornar maior de idade.

E Vicente acabara de completar dezoito anos.

Um jovem de dezoito anos falando para seu pai, experiente e sagaz, que encontrou alguém com quem deseja se casar.