Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 207

Enquanto isso, Stella já estava deitada no hotel da noite anterior, virando-se de um lado para o outro e olhando para o próprio celular.

Ela não tinha entrado em contato com Pedro durante todo o dia, e ele também não havia tomado a iniciativa de procurá-la.

Provavelmente estava zangado, especialmente depois de ouvir o que ela disse no elevador e de ter visto Liam insistindo com ela.

Stella mordeu o lábio, revirou seus pensamentos por um bom tempo e finalmente encontrou uma desculpa esfarrapada.

"Presidente Marques, a sopa que Heitor trouxe estava muito saborosa, obrigada."

Depois de enviar a mensagem, ela esperou um pouco para ver como ele responderia.

Mas o celular permaneceu silencioso.

Stella nunca havia tentado apaziguar alguém assim, vendo que não houve resposta, ela simplesmente colocou o celular de lado.

Achou engraçado, por que ela iria se iludir pensando que Pedro estaria zangado? Stella sentiu que ela superestimou sua importância no coração de Pedro.

Por causa daquele comentário, por causa de Liam?

Ela não se considerava tão atraente assim.

Sendo esse o caso, não havia necessidade de se apressar para explicar.

Do lado de Pedro, ele já estava com uma xícara de café, parado em frente à janela, contemplando o exterior.

A paisagem do subúrbio era muito agradável, e os grãos de café especialmente preparados pela família Venancio também eram muito aromáticos.

Ele já havia tirado o paletó, ficando apenas com a camisa branca por dentro, cujo colarinho estava desabotoado em três botões, revelando de forma casual um pouco de sua clavícula.

O homem de figura esbelta encostava-se à janela, vestido com uma camisa e calça sociais, ereto como um pinheiro, os cílios longos caídos, formando sombras nas pálpebras inferiores.

Stella havia ligado para Tomás, mas não para ele.

Será que ela achava que o incidente da manhã não precisava de explicação?

Por causa dela, ele estava sufocado, à noite, ele ainda tinha que retribuir um favor à família Venancio também por causa dela, quanto mais pensava, mais sufocado ficava.

Pedro sentia seu corpo esquentar, e nem o sabor do café dissipava o calor que se intensificava em seu corpo.

Ouviram-se batidas na porta, uma após a outra.

Ele colocou o celular de lado, levantou a mão esfregando a testa e caminhou até a porta, abrindo-a.

Do lado de fora, havia uma mulher bem arrumada, de estatura pequena envolta em um longo manto, com olhos inocentes medindo-o.

"Senhor Marques."

Jade intencionalmente desacelerou seu tom de voz, ergueu a ponta dos dedos e desamarrou a faixa ao redor de sua cintura, "Há muito tempo admiro o Senhor Marques e queria me oferecer a você, espero que não me despreze."

O manto que cobria seu corpo caiu ao chão, e ela colocou a outra mão atrás das costas, as bochechas coradas de timidez.

Ela se ajoelhou no chão, olhando para ele quase obsessivamente, aproximando-se.

A testa de Pedro estava coberta de suor, ele fechou os olhos levemente.

Jade pensou que ele estava consentindo, mas antes que pudesse se alegrar, sentiu algo frio e escuro pressionado contra sua testa.

Refletido no fundo dos olhos dele, um brilho frio como a foice da Morte.

Jade ficou pálida de medo, seu corpo paralisado, tremendo como palha ao vento.

Como isso poderia ter acontecido, o que deu errado?

Quanto tempo ele ainda aguentaria?

Ela franziu a testa, aterrorizada, sem se atrever a se mexer no chão.

Pedro parecia estar se esforçando, e com a ponta do dedo, ele mexeu levemente no gatilho.

Ao ouvir aquele som nítido, Jade quase chorou de susto, "Sr. Marques, por favor, não fique zangado, eu só queria que o senhor se sentisse confortável, não tive nenhuma outra intenção."

Pedro esfregou o dedo sobre o gatilho e, em seguida, se inclinou levemente para trás.

Esse movimento fez com que o seu pomo de adão se destacasse, e seus olhos extremamente bonitos refletiram a luz do teto, parecendo a noite sobre o mar.

Jade engoliu em seco, pensando que ele já não conseguia mais aguentar, e rapidamente estendeu a mão, tentando segurar a ponta dos dedos dele.