Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 209

"Senhor Marques, o que devo dizer à Stella? Se ela souber que fui eu quem ligou, com certeza não vai querer vir."

Sua voz estava chorosa, e naquele momento, ela ainda tinha a ilusão de atrair a atenção de Pedro para si.

Ela chegou a empinar o peito, falar com a voz que considerava mais doce.

Pedro, no entanto, nem sequer a olhou de relance e franziu a testa com desgosto. "Se ela não vier, eu te mato. O que você acha que deveria dizer? Claro que é pedir para ela vir te salvar."

O cano escuro da arma caiu novamente sobre a cabeça de Jade, e ela realmente acreditava que Pedro estava disposto a matá-la.

Esse homem não tinha coração, não sabia o que era ter compaixão pelas mulheres.

Jade sentiu como se tivesse recebido incontáveis bofetadas, e as lágrimas caíam de humilhação.

Que piada, ter que ligar e pedir para Stella vir salvá-la.

Toda aquela humilhação vinha de Stella, tudo por causa de Stella.

Ela não se atreveu a demorar mais, pressionou o botão de ligação entre lágrimas, e do outro lado, a chamada foi rapidamente atendida.

"Presidente Marques."

Era a voz cortês de Stella.

Jade estava realmente assustada, as lágrimas não paravam de cair, e ela mal conseguia falar direito. "Stella, venha ao local onde a família Venancio está fazendo a festa. O Senhor Marques, ele... eu o droguei, ele não queria que eu o tocasse, e disse... disse que vai me matar. Venha rápido."

Enquanto falava, ela se sentia desconfortável por todo o corpo, como se todos os seus ossos fossem esmagados.

Stella quase pulou da cama de imediato, olhou para o nome na tela do seu celular e confirmou que era mesmo o número de Pedro.

Mas quem falava era a Jade?

Sua voz imediatamente se tornou ansiosa. "Jade, você sabe o que está fazendo? Você ousa fazer algo contra Pedro?"

Jade mordeu o lábio, encarando o sorriso sarcástico de Pedro, com as unhas cravadas na palma da mão.

Ela foi usada. Pedro estava disposto a deixá-la tocar em seu celular apenas para usar ela para testar Stella. Ele queria testar se a Stella se preocuparia com ele.

Então ele também podia ser tão sensível.

O nariz de Jade ardeu. "Estou te implorando, Stella, você precisa vir aqui em quarenta minutos."

"De que adianta me pedir agora?! Se algum acidente acontecer a ele, não vou te perdoar!"

Stella sentiu uma dor tão forte no peito que parecia que ia explodir.

Ela ouviu a voz fria do homem.

"Há uma janela, não é? Pule."

Jade olhou incrédula, estavam no quarto andar, pular poderia ser fatal.

"Estamos no quarto andar."

"Se você ficar no quarto, vai morrer mais rápido, se pular, pode ter uma chance de sobreviver. Como vai escolher?"

Jade sentiu-se fraca, olhando para aquele revólver preto, ela quase rolou e rastejou até a janela.

A altura do quarto andar era grande, e ela tinha medo de que Pedro realmente atirasse. Enquanto chorava, começou a descer pela tubulação de ventilação.

Pedro colocou a arma de lado, pensando na voz apressada de Stella, e seu semblante carrancudo se suavizou um pouco.

O celular no lixo começou a tocar freneticamente, era Stella ligando, mas ele não atendeu.

Em vez disso, abriu alguns botões da camisa, apagou as luzes do quarto e esperou em silêncio.

Como se estivesse à espera de uma presa.