Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 246

Pedro parou de repente, sentindo seu coração derreter, e olhou para baixo, confuso, para a pessoa em seus braços. Sem tempo para pensar, ele a pressionou contra a cama do quarto.

Para os outros, ele era uma montanha coberta de neve o ano todo, mas para Stella, naquele momento, parecia que flores de ameixa vermelhas haviam desabrochado no pico daquela montanha de neve.

Aquela pitada de vermelho era suficiente para dissipar o frio da neve.

Por toda a noite, ela sentiu seu mundo como uma pintura de montanhas e águas ondulantes, onde todas as cores convergiam nele.

Ela era como uma pipa voando ao vento, como um pequeno barco flutuando.

Seu mundo era totalmente controlado e guiado por ele.

Ao acordar, o sol já estava alto no céu.

Ela ouviu pessoas conversando do lado de fora e lutou para se levantar.

Depois de se lavar, foi para a sala de estar e viu Pedro abrindo o laptop e começando uma reunião.

Ela decidiu não interromper e pensou em preparar alguma coisa na cozinha.

O frasco de medicamento branco estava ao seu alcance. Ela pensou um pouco e decidiu despejar um comprimido na água.

O comprimido rapidamente se dissolveu, e ela mexeu a mistura.

Guatavo era uma pessoa desconfiada e perguntava todos os dias se ela havia agido. Agora que sabia que Pedro havia retornado, provavelmente ligaria incessantemente para pressioná-la a agir.

Se ela não atendesse, quem sofreria as consequências seria o Sr. Bastos.

Havia um total de trinta comprimidos, e Guatavo a fazia contar em vídeo todos os dias. Se faltasse algum, quem sofreria seria o Sr. Bastos.

Com tal pressão, Stella não tinha escolha a não ser obedecer.

No entanto, ela já havia substituído os comprimidos por vitaminas, que eram indistinguíveis a olho nu. Ela só poderia manter Guatavo sob controle por cerca de um mês; dentro desse prazo, precisaria resgatar o Sr. Bastos.

Stella estava tão concentrada em seus pensamentos que não percebeu que alguém já estava de pé na porta da cozinha quando ela jogou o comprimido na água.

Pedro estava lá, parado, e queria perguntar o que ela estava preparando, mas ao ver o familiar frasco branco de medicamento, ele ficou paralisado, deu meia-volta e sentou-se no sofá.

Sua expressão não mudou, então ninguém poderia ler suas emoções.

Meia hora depois, Stella trouxe uma tigela fumegante de canja e a colocou na frente de Pedro.

"Você bebe isto, não sou boa em preparar outras coisas, então fiz uma canja."

Ela não pensou muito e estava prestes a abrir a boca quando viu Pedro recolher a colher, "Esqueça, se você quiser comer algo, eu peço ao Tomás para trazer um cozinheiro mais tarde."

Dito isto, ele continuou a comer calmamente o resto da canja.

Stella sentiu um nó na garganta e ficou sem palavras. Se ela realmente tivesse colocado aquele tipo de medicamento, será que Pedro também não notaria?

Ele estava completamente desprotegido contra ela.

Stella não pôde deixar de se sentir um pouco irritada. Se fosse outra pessoa tentando envenená-lo, ele também estaria tão desprotegido?

Ocupando essa posição, havia muitas pessoas que queriam prejudicá-lo. Ele não deveria verificar constantemente o que lhe era servido?

Vendo Stella franzir a testa, Pedro pensou que ela estava com fome e ligou para Tomás, pedindo-lhe para trazer o cozinheiro que havia vindo da última vez para a nova casa de Stella.

Tomás chegou rapidamente, não apenas com o cozinheiro, mas também com um terno novo.

Pedro foi trocar de roupa e, quando saiu, viu que Stella ainda tinha uma expressão pesada, sentada no sofá sem dizer uma palavra.

Ele achou graça da situação e perguntou: "O que houve?"

Stella balançou a cabeça e disse seriamente: "Senhor Marques, você deveria ser mais cauteloso com as pessoas ao seu redor. Afinal, nunca se sabe o que se passa no coração dos outros."