Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 33

Stella soltou uma risada fria interiormente e levantou-se lentamente.

Desta vez, não havia seguranças para impedi-la.

Ela estava desarrumada e com tanta dor que mal conseguia ficar de pé, mas seu olhar para Gustavo era frio, o desprezo e o ódio profundos que escondia eram como facas cortando até os ossos.

"Stella, se você continuar me olhando desse jeito, eu garanto que você não verá o sol de amanhã."

Gustavo gesticulou, "Saia daqui e me informe sobre os passos do Pedro sempre que necessário."

O diretor de Divisão F&A frequentemente tinha reuniões no topo do edifício, o que o mantinha bastante próximo ao Pedro.

Pedro não confiava em nenhum dos diretores do Grupo Marques, mas ele acabara de reconhecer a competência de Stella, então era certo que teria contato com ela no curto prazo.

Gustavo soltou uma risada sarcástica. Stella apenas passava de uma marionete que ele controlava desde criança, e assim que ela não tivesse mais utilidade, seria descartada.

Liam jamais se casaria com uma mulher de jogos tão profundos.

Stella baixou o olhar, lembrando-se do grande presente que havia preparado para sexta-feira, e lambeu o sangue no canto da boca.

A sensação de estar reprimida ao extremo, prestes a explodir como uma tempestade furiosa, varria todo o seu ser.

Ela se lembraria da humilhação desta noite.

"Não se preocupe, Sr. Gustavo Marques, eu vou manter um bom olho no Presidente Marques."

Gustavo sabia que seria assim e um vislumbre de desprezo passou por seus olhos, "Ainda não foi embora?"

Como se ao poupar sua vida, ela devesse eterna gratidão.

Stella caminhou lentamente, com correntes turbulentes em seu olhar.

A culpada de tudo isso não era apenas ela, mas também a família Lucas.

Enrico e Maria haviam recebido muitas graças de Gustavo, e nos últimos dez anos, os negócios das duas famílias ficaram ainda mais entrelaçados.

Até Enrico e Maria tinham que agir de acordo com o humor dele, quem diria uma Stella?

Gustavo nem imaginava que essa peça-chave no jogo pudesse desenvolver rebeldia.

Stella chegou à porta e viu Isabel com o rosto coberto, sentada no sofá soluçando baixinho.

Ela desviou o olhar, achando toda aquela situação ridícula.

As pessoas se desprezam mutuamente, ao mesmo tempo em que se bajulam.

Querem se colocar acima dos outros e ao mesmo tempo se rastejam diante deles.

Este mundo, podre até o cerne.

Ela mordeu os dentes e deu um passo de cada vez para fora.

O sangue em sua perna escorria pela coxa, deixando manchas esparsas no chão.

Mas ela não sentia dor.

Ela passou por ele e sentou-se no carro.

Então iria fingir que neste momento ele estava aqui esperando por ela.

Pedro ficou um pouco mais no mesmo lugar antes de voltar para o carro.

Stella encostou-se à janela e, no momento em que ele fechou a porta do carro, ela ergueu a cabeça e olhou para ele.

Ela estava cansada, sua garganta queimando como se estivesse em chamas.

O carro dava a partida enquanto ela se permitia deitar no ombro dele e, em seguida, deslizava lentamente até que a parte de trás de sua cabeça repousasse nas pernas dele.

Essa posição era a mais confortável, bastava Stella levantar sua cabeça para ver seu queixo com um toque de frieza.

"Você veio me salvar esta noite?"

A mão elegante dele estava posicionada do lado de fora dela, evitando que caísse.

O gesto, incomummente terno, foi seguido por uma resposta extremamente fria, "Não."

"Tá bem."

Stella fechou os olhos, "Ainda bem que não, caso contrário, eu temeria me apaixonar por você."

Ela pensou que o homem não responderia mais nada e, quando estava quase adormecendo, ouviu um leve "Emm".

Era isso que era bom em Pedro, ele nunca dava falsas esperanças às pessoas.