Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 332

Entre respirações, o frio que emanava dele de alguma forma trazia conforto.

Stella, já exausta, apenas se sentiu mais emocionada ao ser carregada por ele.

Pedro avançou alguns passos, enquanto o segurança que o seguia não ousava olhar demais, apressando-se para procurar por Branco nas florestas.

A largura das costas de Pedro era confortável, sem causar nenhum solavanco.

As mãos de Stella apertaram seu terno, e depois de um momento de reflexão, ela lentamente recostou o queixo em seu ombro e fechou os olhos.

Dez minutos antes, ela pensou que estava prestes a morrer.

"Stella, você não está chorando, está?"

A voz de Pedro era suave, e seus passos, firmes.

Stella, que inicialmente sentia um nó na garganta, reprimiu o sentimento, "Claro que não."

Pedro riu baixo, olhando para o horizonte distante.

Stella, segurando suas emoções, rapidamente mudou de assunto.

"Da última vez que Tomás me levou ao local onde sequestramos Liam, também fomos atacados, provavelmente pelo mesmo grupo, bem treinado."

Ela recuperou sua compostura, começando a analisar a situação.

"Uhum."

Pedro, carregando-a, estava prestes a adicionar mais alguns comentários quando ouviram um estrondo ao longe, seguido por chamas subindo entre as árvores.

Um carro explodiu, causando um incêndio florestal.

Felizmente, não era verão, caso contrário, seria extremamente difícil controlar as chamas.

Stella sentiu um calafrio, pensando que se não tivesse tirado o colega de dentro do carro, a explosão teria sido fatal.

Ela apertou o tecido dos lados do braço de Pedro, suas mãos suando de nervosismo.

"Não tenha medo."

A voz de Pedro, embora suave, tinha um efeito calmante, e ele tirou o celular para ligar para Tomás.

Mas, naquele momento, o celular estava sem sinal.

O sinal no meio da floresta era fraco, variando em intensidade, e às vezes desaparecia completamente.

No entanto, a área aberta por onde passaram tinha um sinal um pouco melhor.

"Presidente Marques, eu escondi o colega em outro lugar. O incêndio por enquanto não alcançará lá, mas não sei se aquele grupo encontrou o colega."

"Me guie, eu te levo lá."

Stella sentiu-se aliviada, acenando lentamente com a cabeça, seus braços envolvendo seu pescoço.

O vento nas florestas soprava em seus rostos, trazendo um ar fresco.

Pedro seguiu por um caminho estreito, notando manchas de sangue esporádicas ao lado da estrada, sabendo que eram de Stella, sentindo como se tivesse sido mordido por um inseto.

Só então Stella levantou a cabeça, "Siga reto à direita, eu cobri com alguns galhos de propósito."

Ela estava tão cansada que, após falar, adormeceu em suas costas.

"Stella?"

Pedro chamou novamente, sem receber resposta, colocou-a gentilmente sobre uma pedra saliente.

Ele deu umas palmadinhas em seu rosto.

Stella, meio acordada, abriu os olhos e percebeu que, sem saber quando, neblina havia surgido ao redor, tornando quase impossível ver a alguns metros de distância.

"Está nevoando?"

Pedro assentiu, ergueu a mão para testar a testa dela e não encontrou febre, provavelmente estava apenas exausta e muito sonolenta.

"Sim, a névoa está densa, o incêndio na montanha parou, nossas pessoas devem ter encontrado Branco já."

Mas não havia sinal no celular, não conseguiam se comunicar entre si.

Nas florestas de inverno, a névoa é algo comum, pois a vegetação aqui é muito bem preservada, tornando a névoa ainda mais espessa.

É como se um azar nunca viesse sozinho.

Pedro afastou uma mecha de cabelo do ouvido dela, com um tom muito suave.

"Quando sairmos daqui, tenho algo importante para te dizer."