Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 347

A funcionária propositalmente desacelerou seu tom de voz, fazendo-o parecer um pouco meloso.

Finalmente, a mente temporariamente paralisada de Stella reagiu, "Sou subordinada do Presidente Marques, tenho um assunto para discutir com ele."

"Entendo."

Um vislumbre de desprezo cruzou os olhos da funcionária. Será que esta era o tipo de subordinada que, sob o pretexto de relatar ao superior, tentava seduzi-lo?

E sua voz era agradável, o que só aumentava essa possibilidade.

"O Sr. Marques disse que já está ciente da situação, é só isso então."

Dito isto, ela desligou o telefone e colocou o celular de Pedro de volta no lugar.

Assim que terminou, a porta foi aberta, e Pedro apareceu na entrada, seu olhar esfriou, tornando-se penetrante, “O que você está fazendo em frente à minha mesa?”

Seu computador tinha uma tela anti-espião, e todos os arquivos estavam bloqueados. Já houve tentativas de roubar segredos comerciais da empresa, mas todas falharam.

Portanto, ao ver alguém se aproximando do seu computador, ele imediatamente ficou alerta.

As bochechas da funcionária se avermelharam instantaneamente.

"Sr. Marques, era sobre o exame médico que falávamos..."

Essa aparência tímida e envergonhada, no entanto, não causou a menor ondulação em Pedro, que disse a alguém atrás dele, “Troque a pessoa que cuida da minha mãe, ela é muito barulhenta.”

O rosto da funcionária imediatamente se petrificou, pensando ter ouvido errado.

Ela tinha um bom corpo, seja indo para o trabalho ou em passeios casuais, os homens sempre olhavam. Mas Pedro não lhe deu um único olhar, chamando até sua voz intencionalmente suavizada de "barulhenta".

Seu rosto rapidamente ficou vermelho, sentindo uma derrota como nunca antes.

Pedro se aproximou, franzindo a testa com o aroma do perfume dela, e estava prestes a pegar seu celular quando hesitou.

"Você mexeu no meu celular?"

O celular estava posicionado a cerca de quinze centímetros da borda da mesa, mas agora parecia estar a vinte.

O rosto da funcionária ficou ainda mais feio. Não estava no mesmo lugar? E com tão pouco tempo, Pedro definitivamente não teria tempo para verificar as câmeras.

Ela até deletou o registro da chamada de forma redundante, então como ele saberia?

Seu coração estava acelerado, mas ela tentou parecer inocente, "Eu não mexi."

Iara já estava dormindo, sua saúde não estava muito boa, e ela havia tomado um sedativo, então nem um trovão a acordaria, deixando-a incapaz de testemunhar.

O semblante de Pedro se tornou ainda mais frio, emanando uma aura cortante.

"Cobiçar as coisas dos outros trará punição, saia daqui."

As lágrimas da funcionária começaram a escorrer, apertando suas roupas, pronta para se levantar.

Mas Sara riu friamente, "Eu disse para você tirar suas roupas e sair daqui."

"Sra. Sara, eu estava errada."

Ela sabia que Sara era bem conhecida, todos no sanatório a tratavam com grande respeito, e ouviu dizer que o instituto onde trabalhava tinha uma posição de destaque em todo o mundo.

"Não quero repetir."

Sara sempre foi implacável com aqueles que cobiçavam suas posses.

A funcionária chorou, só podendo retirar suas roupas com vergonha e sair aos tropeços.

Sara sentiu um desdém ao observar, pensando consigo mesma que aquela pessoa sequer deveria aspirar a se aproximar de Pedro, sem sequer avaliar se era digna ou não.

Ela mal havia aberto a porta quando ouviu a voz de Pedro vindo de dentro.

Mais gentil do que ela jamais ouvira antes.

"Stella, você ligou?"