Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 402

Stella sabia que o jovem senhor da Mia Tacos não era flor que se cheirasse, mas nunca imaginou que ele fosse tão imprudente. Não é de se admirar que tenha sido detido.

"Se alguém vier buscá-lo, você entregaria?"

"Não, mas se fosse a Sra. Stella, eu poderia considerar."

Desde que não o entregassem, Daniel também não teria chance, então Renato ficar aqui seria, na verdade, benéfico para ela.

O homem já havia pegado um copo, girando-o nas mãos com um ar distante. "Homens como Valentim e Pedro veem a Sra. Stella com outros olhos, isso me deixa bastante curioso."

"A Sra. Stella gosta do Pedro?"

A conversa fluía como se fossem dois velhos amigos conversando.

"Claro."

"E o amor?"

Amor?

Stella nunca havia realmente ponderado sobre essa palavra, ou melhor, nunca havia se deparado com ela. Ela admitia que gostava do Pedro, porque sabia que não estava sozinha em seus sentimentos. Se não sentisse que Pedro gostava dela, com certeza guardaria seus sentimentos a sete chaves.

Gostar é como estar aquecido diante de uma lareira; você não perguntaria a alguém o que é calor, pois você mesmo pode sentir. Se não consegue sentir, ou se ainda está procurando confirmação de uma terceira pessoa, então isso não existe. Ela já havia visto meninas na internet perguntando aos outros se seus namorados ainda gostavam delas, mas na verdade, a maioria dessas pessoas já tinha suas respostas.

O amor é diferente, é complexo, mas também puro. Gostar é comum, mas amar é raro. É o oásis em um vasto deserto, é a primavera na vida humana, são as pequenas alegrias inesperadas, tanto um eterno esquema quanto uma intenção nefasta.

Ela teve a sorte de visitar um verdadeiro deserto durante a universidade e só estando lá ela pôde compreender profundamente que, embora oásis sejam raros, é a areia que predomina. Então, ela permaneceu em silêncio.

O homem parecia se divertir com seu silêncio. "O Presidente Marques deve estar chegando, vou mandar alguém te acompanhar até a saída."

Stella acenou educadamente, incerta sobre os pensamentos do homem, mas também sem desejo de permanecer. À distância, um garçom se aproximou, conduzindo-a para fora.

“Eu posso explicar.”

Ela falou com a voz suave, tentando apaziguar.

O olhar de Pedro caiu sobre o dorso da mão dela. Stella inicialmente pensou que um beijo respeitoso na mão não era nada demais, visto que Valentim cresceu no exterior, onde beijar a mão ou o rosto é um cumprimento comum. Mas agora, sob o olhar fixo de Pedro, ela sentiu aquela parte de sua pele aquecer ligeiramente.

Seus dedos se contraíram, e antes que pudesse reagir, Pedro pegou um lenço desinfetante, segurou sua mão e a limpou cuidadosamente. Seus movimentos eram lentos e atenciosos, como se estivesse lidando com uma obra de arte.

Stella sabia que ele estava irritado, mas em seus gestos, ela sentia respeito e valorização.

Gostar é como contemplar a lua; não é que você a veja, mas sim que ela ilumina você antes mesmo de você notá-la. Por isso, ela estava disposta a baixar a guarda diante de Pedro, até mesmo a ceder o controle sobre seu próprio corpo. Ela inevitavelmente corava na presença dele, porque a sinceridade dispensa disfarces.

No entanto, ela sabia muito bem que não amava Pedro. Ou melhor, ainda não havia surgido uma oportunidade que a fizesse sentir que amava Pedro.