Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 414

Pedro nunca soube o que era gostar ou sentir saudades no passado. Sua vida sempre foi sobre superar limites e alcançar novas alturas, nunca se preocupando com as paisagens ao longo do caminho. Ele não possuía emoções desnecessárias, mesmo durante o ano em que Iara enlouqueceu, ele permaneceu calmo. Por isso, seu pai sempre dizia que ele nascera para ser um homem de negócios. No entanto, naquele momento, ele experimentou uma nova emoção, uma sensação que gerou um calor, fazendo com que ele se sentisse deslocado. Ele não sabia que isso era timidez, apenas sentia cada poro de seu corpo exalando calor. Por isso, ele acabou não dizendo aquela frase, porque agora havia você. Sua voz era tranquila, e através da tela, Stella não podia ver sua expressão naquele momento. Mas para Pedro, mesmo que um furacão passasse, ele provavelmente não franziria a testa. Stella hesitou com a mão no saco de lixo, certificando-se de que estava bem fechado antes de descer as escadas.

"Eu sei."

Desde que Pedro lhe deu aquele terço budista, ela começou a entender seus sentimentos. Mas agora era diferente. Ela olhou para sua barriga, sentindo que não era o momento certo. Completamente desorientada.

"Stella, você diz que não está se sentindo bem, é porque está com ciúmes?"

Era raro, Pedro, uma pessoa naturalmente desvinculada do amor, saber sobre ciúmes.

"Não, eu só quero descansar."

O leve sorriso nos olhos de Pedro diminuiu um pouco, não era ciúmes? Ele franziu levemente a testa, pensando que se Stella gostasse dele, saber que ele estava próximo de outra mulher a deixaria desconfortável, não é?

"Pedro, não se preocupe, essas pequenas coisas não vão me afetar."

Pequenas coisas? A testa de Pedro se contraiu ainda mais, incerto sobre seus próprios sentimentos no momento. Ele não queria que Stella se sentisse mal, mas se ela realmente não sentisse nem um pouco de ciúmes, ele se sentia um pouco decepcionado. Isso provavelmente era o que Samuel tinha chamado de tormento.

"Sim, confie em mim."

Depois de desligar o telefone, ele pressionou levemente os lábios, parecendo confuso. Justo quando o cozinheiro trouxe o carrinho de comida, ele também entrou na sala. Iara não demorou muito para levantar, e ao ver Pedro, seu rosto iluminou-se com um sorriso, acenando para ele se aproximar.

"Pedro, venha se sentar."

O quarto era espaçoso o suficiente, e havia uma grande mesa de jantar perto da janela, onde ela já estava sentada. Pedro se aproximou e sentou-se do outro lado. Iara olhou para a porta, percebendo que Sara ainda não havia chegado, e franziu a testa.

"Onde está Sara? Ela já foi embora? Como você não a convidou para jantar? Depois de tantos anos, você ainda não sabe como tratar bem as mulheres."

No momento em que as palavras saíram, Sara entrou, carregando uma panela de sopa.

"Tia, não culpe o Pedro, eu queria fazer sopa para ajudar na sua recuperação."

"Vamos comer."

Pedro mal conseguia se concentrar na refeição, picando a comida sem apetite, quando o som do seu celular tocou, oferecendo-lhe o pretexto perfeito para se afastar.

"Mãe, Sara, continuem sem mim, vou precisar ir até a empresa."

Um vislumbre de descontentamento cruzou o rosto de Iara. A esta altura, o que mais poderia ser tão urgente a ponto de ir para a empresa?

"Pedro, faz tanto tempo que não temos um momento tranquilo assim para uma refeição, especialmente agora que Sara está aqui."

Rapidamente, Sara serviu Iara com os talheres de servir.

"Senhora, não tem outro jeito, Pedro está muito ocupado com o trabalho. Agora que você voltou ao país, teremos muitas outras oportunidades para jantarmos juntos. Podemos marcar para uma próxima vez."

Embora parecesse estar justificando a ação de Pedro, Sara habilmente propôs outro encontro, mostrando sua sagacidade.