Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 418

Mas Sara certamente não pensaria assim.

No instante em que ouviu a voz feminina, o rosto de Sara se contorceu imediatamente, e sua mão pendente se fechou firmemente, com as unhas cravando-se na palma.

Não era preciso dizer, a pessoa atendendo a ligação só poderia ser Stella.

Ela imaginava que Stella tivesse grandes habilidades, mas descobriu que era apenas uma sedutora de homens.

Desprezava tal artifício, chegando até a repudiá-lo.

Sara supôs que Pedro ou estava trabalhando até tarde sem o celular por perto, ou já tinha adormecido, permitindo que Stella agisse sem qualquer pudor.

O gosto de sangue encheu a boca de Sara, desejando fervorosamente que aquela desavergonhada desaparecesse.

Embora tal método fosse desprezível, ela teve que admitir, a contragosto, que foi infuriada pela infame provocação.

"Estou procurando por Pedro, quem fala?"

Ela fingiu não conhecer a identidade do interlocutor, mantendo o tom o mais neutro possível.

Stella, levantando levemente as sobrancelhas, mostrou-se paciente.

Nesse caso, ela estava curiosa para ver até quando Sara aguentaria.

Seu sorriso curvou-se levemente, e ela bateu na porta do banheiro, "Pedro, a Sra. Sara está procurando por você para um assunto."

O som da água parou novamente, e Pedro, com o corpo ainda emanando calor, abriu a porta do banheiro enrolado em uma toalha.

Sua altura era uma vantagem, olhando para baixo em direção a ela.

O olhar de Stella desceu, notando seu peito musculoso ainda pingando água.

Os músculos dele não eram os de um instrutor de ginástica claramente definidos, mas do tipo que parece magro com roupas e musculoso sem elas.

Ela sentiu seu rosto corar e desviou o olhar, incapaz de resistir a dizer, "Por que não se enxuga?"

Distraindo-se com o apelo visual do homem, ela temporariamente esqueceu que ainda estava ao telefone. Quando se deu conta, finalmente olhou para o celular.

Pedro pensou que ela estava pedindo para ele pegar o telefone, então naturalmente pegou-o e colocou no ouvido.

"Sara, qual é o assunto?"

Sara apertou os dentes, seus olhos cheios de frieza.

Stella, ouvindo tudo, pensou que se Pedro continuasse a dificultar as coisas para Sara, seria uma ingratidão.

Ela estava prestes a voltar para a cama quando Pedro segurou seu pulso.

Pedro não evitou Sara ao falar com Stella, "Não ande descalça no chão frio."

Stella então olhou para seus próprios pés, o chão do quarto estava limpo, os empregados desinfetavam diariamente. Ela havia esquecido de calçar os sapatos ao sair da cama, e só após o lembrete dele sentiu o frio sob seus pés.

Ela apressou o passo de volta para a cama, encolhendo os dedos dos pés.

Pedro, enquanto falava com Sara do outro lado da linha, aproximou-se da cama e colocou o pé de Stella na palma da mão vazia para aquecê-lo.

"Quanto aos efeitos colaterais, é fácil ficar emocionalmente agitado, como antes, só que este novo medicamento intensifica essa incerteza, ou seja, minha mãe pode se tornar agressiva a qualquer momento, como antes, mas ela terá períodos de lucidez mais longos do que no passado."

Sara, na verdade, não estava prestando atenção, sua mente estava cheia da ternura que Pedro acabara de mostrar para Stella.

Só de pensar que esses dois agora estavam no mesmo quarto, e que logo estariam deitados na mesma cama, ela sentia uma inveja que a deixava louca.

Seus olhos brilhavam de ódio, mas sua voz era calmamente indiferente.

"Entendi, eu estava muito ansiosa, por isso te liguei, atrapalhei o descanso de vocês, não foi?"