Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 515

O som do violino de Stella continuava, e sem o acompanhamento do piano, a beleza de seu violino ressaltava ainda mais.

Subitamente, a música mudou de tom, emanando uma atmosfera ainda mais solene e severa.

Sara e Sonia mordiam os lábios com força, pálidas como a morte.

No grande salão, inundado por tal som, Pedro, de pé entre a multidão, observava Stella com um brilho de diversão nos olhos.

Murilo, ao lado dela, estreitava os olhos, perdido em pensamentos.

Mas havia um consenso entre todos: Stella estava encantadoramente irresistível naquele momento.

Sua expressão e aura eram de uma simplicidade refrescante, mas as notas que ela arrancava do violino eram como mercúrio derramado, lâminas brilhando sob a luz.

Era difícil imaginar uma mulher com tal estado de espírito.

Ao término da música, Stella colocou o violino de lado e, com um sorriso para as damas de semblante desagradável, disse: "Desculpem a minha audácia."

Sonia ainda estava sentada ao piano, mordendo os lábios com tanta força que tremia, incapaz de formular uma frase sequer.

Ela queria desmaiar, mas sabia que se o fizesse, seria a maior vergonha da noite.

Seus punhos estavam cerrados, encharcados de suor.

Sara permanecia em silêncio, as unhas cravadas na palma da mão, desejando poder esbofetear Stella.

"Que mulherzinha exibida."

As demais damas da sociedade também se calaram, nenhuma ousava depreciar Stella abertamente, mas também não conseguiam elogiá-la, tornando a atmosfera incrivelmente constrangedora.

Foi então que Murilo se aproximou, sorrindo.

"Nove horas teremos uma chuva de meteoros, e este é o melhor local para observá-la. Vamos lá fora, perder isso significaria esperar mais um ano."

As palavras de Murilo foram o pretexto perfeito para as damas.

Elas não podiam elogiar Stella, desejando apenas fugir daquele ambiente. Assim, a sugestão de assistir à chuva de meteoros veio a calhar.

As damas se levantaram, suas expressões marcadas pelo constrangimento.

"Ah, sim, lembrei-me da chuva de meteoros."

"Está quase na hora, vamos logo."

Elas se levantaram e saíram.

Sara começou a tremer, incapaz de se conter, seu nariz ardendo, os olhos marejados, abaixando o olhar em desespero, quase mordendo os lábios até sangrar.

Stella! Insuportável!

E Sonia, ainda atordoada ao piano, pálida como um fantasma.

Seu acompanhamento ao piano havia falhado em seguir Stella, uma vergonha indescritível.

Ela estava consumida por um ódio tão intenso que seu frágil corpo mal podia suportar, quase desmaiando.

Agora, vendo os dois demonstrando afeto descaradamente, ela apertou os punhos em desespero.

Ela queria procurar Samuel, buscando algum consolo.

Mas Samuel não estava à vista. Será que ele também achava que ela tinha se envergonhado? Arrependido de tê-la trazido?

A aversão de Sonia escalou ainda mais, enquanto ela fixava Stella com um olhar maldoso.

Naquele momento, Pedro já havia soltado Stella, movendo a mão que estava na nuca dela para baixo, dando-lhe um leve tapinha nas costas, "Você tocou maravilhosamente bem."

Ele apreciava a forte confiança dela diante dos outros, gostava da intenção velada nas notas de seu violino, mas apreciava ainda mais o jeito como Stella ficava ruborizada como um coelho quando estava diante dele.