Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 536

Essa ameaça era muito mais direta do que qualquer repressão verbal.

Stella estava sentada no carro em silêncio, e Lorena também não disse mais nada.

O carro parou fora da Mansão Número 1, e Stella saiu primeiro, virou-se e inclinou-se para falar com Lorena que ainda estava dentro do carro: "Bem, eu estou indo."

"Você tem certeza de que o Caro Pedro quer te ver agora?"

O sorriso no rosto de Stella vacilou por um momento, "Eu tenho que explicar para ele."

Lorena pensou por um momento, pegou um pirulito do porta-luvas e jogou para fora.

Stella pegou e ouviu Lorena dizer: "Tudo bem, então explique direito."

Stella ficou parada ali, colocou o pirulito na bolsa e escutou o som do carro se afastando antes de caminhar lentamente em direção ao interior da Mansão Número 1.

As lanternas penduradas ainda estavam lá, assim como os cartazes vermelhos de boas-vindas e até as luzes coloridas e bregas também permaneciam.

Mas estava tudo muito quieto.

Ela tocou a campainha e quem veio abrir a porta foi Heitor Gabriel.

Stella olhou para o saguão, onde só Heitor estava presente.

"Pedro ainda não voltou?"

Heitor balançou a cabeça, suspirando, "Antes, o senhor também não voltava para comemorar o Ano Novo, eu pensei que com a Sra. Stella aqui, ele..."

Ele hesitou.

Stella trocou de sapatos no vestíbulo e, enquanto caminhava em direção ao sofá, ligava para Pedro.

Ela estava usando as pantufas de casal que haviam comprado juntos na última vez, a branca era dela, a preta era de Pedro.

Do outro lado da linha, uma voz mecânica de mulher informava que a chamada não foi atendida.

Ela ligou mais uma vez.

Como se não fosse parar de ligar até que ele atendesse.

Pedro observava o celular que não parava de tocar, enquanto massageava a testa.

O computador à sua frente ainda estava ligado, e os executivos do exterior esperavam que ele falasse, pois era uma reunião internacional.

No entanto, os executivos só conseguiam ouvir o som contínuo do toque do celular, enquanto o presidente fixava o olhar no aparelho, sem dizer uma palavra.

Ninguém ousou interrompê-lo, apenas esperavam em silêncio.

Depois de um longo tempo, Pedro finalmente olhou para a tela.

"A reunião será adiada para depois do Ano Novo. Passem um bom tempo com suas famílias."

Não havia o chamado Ano Novo Lunar no exterior, mas, assim como o Natal aqui, ainda havia algum clima festivo.

Os executivos estrangeiros sempre sentiam que o presidente parecia muito solitário ao dizer essas palavras.

Mas ninguém se atreveu a contestar, apenas silenciosamente guardaram os documentos que tinham em mãos.

E Pedro fechou o computador.

Sempre que parava, as palavras de seu pai ecoavam em sua mente: "Isso só prova que você não gosta tanto dela."

Mas então a voz de Stella automaticamente o contradizia.

Mas ele era diferente, desde o momento em que ela apareceu, ele teve esse pressentimento de que essa mulher era a razão para ele recusar os outros.

Pedro tossiu uma vez, pegando o café para beber.

Mas o som da chave na fechadura soou, e ele hesitou com a mão no ar, sob a luz não tão forte, ele viu a pessoa que apareceu na porta.

A expectativa em seus olhos se desfez aos poucos, tornando-se cinzas.

Era Liam.

Liam acendeu a luz mais brilhante do quarto, e os dois, um de pé e outro sentado, ficaram assim, em silêncio, olhando-se.

Eles estavam no Sotto Latritto, onde Stella morava. Pedro não queria ir para um hotel, muito menos para outro lugar, então, quando saiu zangado, ainda pensava no lugar dela, permeado pela sua presença.

Mas agora, outro homem havia invadido esse espaço.

Pedro apertou o copo que segurava com mais força, enquanto Liam, sob esse olhar, não demonstrava nenhuma intenção de recuar.

"Eu vim pegar algumas coisas."

Ele não esperava encontrar Tio Pedro ali, e por um momento ficou sem saber o que fazer.

No entanto, logo em seguida, recuperou a compostura. Caminhou até uma gaveta ao lado e retirou o relógio de pulso que tinha deixado ali de propósito na última vez.

Foi quando ele e Samanda conseguiram levar Stella embora, ele tinha feito uma cópia da chave da casa dela e, antes de sair, propositalmente deixou seu relógio para trás.

Sabia que, cedo ou tarde, precisaria dele.

E agora, a ocasião surgira, com Tio Pedro testemunhando pessoalmente.