Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 558

Ela franziu a testa, acendeu a luz da sala e, ao ver a pessoa sentada tranquilamente no sofá do hall, sentiu uma pontada inexplicável entre as sobrancelhas.

"Pedro?"

Ela chamou, trocou de sapatos no hall de entrada e caminhou lentamente em sua direção.

Hoje ela estava usando aquele par branco, enquanto nos pés de Pedro havia um par preto.

Stella caminhava e começava a sentir uma dor no estômago, difícil de suportar.

Mas ela podia sentir os detalhes das emoções, como o fato de Pedro estar sentado ali, com até mesmo as pontas dos cabelos transmitindo uma mensagem: ele estava chateado.

Ela havia dito em uma reunião com sua empresa naquela tarde, que esperava ser a pessoa que representa a empresa externamente, a que tem ideias, fala mais e se atreve a comunicar.

E em um relacionamento, estar juntos é como formar uma parceria em uma empresa.

Pedro era do tipo prático, acostumado a agir e a dar de si em silêncio. Ele inicialmente não acreditava no amor, mas agora acreditava, sem saber, porém, como reconquistar ou aprofundar esse sentimento.

Ele sempre fazia mais do que falava e só conseguia lidar com sentimentos negativos internamente.

Nesta "empresa" que formavam, Stella ainda esperava ser a pessoa que lidava com o exterior.

Se problemas surgissem e não fossem resolvidos imediatamente, isso se tornaria uma preocupação na mente de Pedro.

Talvez o amor o fizesse desconsiderar essas preocupações, mas se um dia surgisse um problema maior, essas pequenas questões se espalhariam e sufocariam ambos.

Stella sentou-se ao lado dele e tentou pegar sua mão.

Pedro apertou os lábios, ainda chateado, mas não recusou.

Ele sabia que não havia nada entre Stella e aquele jovem, e que tudo era um truque de seu pai.

Mas se alguém mantém uma racionalidade absoluta diante de sentimentos, então não é realmente amor.

Racionalmente, ele acreditava em Stella, mas emocionalmente, ele precisava sentir ciúmes até se torturar.

Stella segurou sua mão e começou a falar.

"Aquele jovem se chama Igor, o Entretenimento de Ídolo é muito explorador, em três anos só pagaram a ele cerca de dez mil reais de salário, eu mandei o financeiro aumentar o salário dele, ele provavelmente ficou emocionado demais, um adolescente não conseguindo controlar suas emoções, sério, eu logo o afastei."

Nos olhos de Pedro havia uma escuridão, seu coração se acalmou um pouco, mas ao pensar naquele terço budista, ele se irritou novamente, então virou-se para olhá-la.

Stella arregalou os olhos, com uma expressão de tristeza, fingindo estar ferida, "Você não acredita em mim?"

Pedro realmente queria acreditar nela, mas aquele terço budista, aquele milhão e a foto final na Instituição de Acolhimento eram demais para ignorar.

Sua compaixão por Igor era um fato inegável, devido a experiências similares.

Mesmo quando Pedro se levantou para pegar documentos esquecidos no quarto principal, Stella o seguiu.

Pedro pensou consigo mesmo que Stella realmente se importava, e sua voz se suavizou bastante.

"Não vai dormir?"

O rosto de Stella estava pálido, e ela sentia que, a qualquer momento, a dor no estômago a faria vomitar, a intensidade da dor fazendo seus dedos tremerem.

Ela olhava para as costas de Pedro, não conseguindo se conter, lentamente se aproximou, encostando a testa em suas costas, com um tom de voz abafado.

"Estou com dor de estômago, como posso dormir? Se você continuar me ignorando, acho que vou desmaiar, e aí você vai se arrepender."

O coração de Pedro tremeu instantaneamente, os documentos que segurava quase caíram no chão.

No entanto, logo depois, ele se lembrou da última vez que ficou irritado, quando ela usou essa mesma desculpa para fazer as pazes, não sabendo se era decepção ou algo mais, parecia que ela não achava que tinha feito algo errado.

Ele respirou fundo, embora não pudesse evitar querer perdoá-la, estava decidido a fazer com que ela percebesse seu erro.

Voltar para casa tão tarde, com o celular desligado, usando a mesma desculpa de antes, e ainda por cima indo para a Instituição de Acolhimento com outra pessoa.

Ele nem mesmo tinha ido lá ainda, e o terreno da Instituição de Acolhimento, não foi ele quem ajudou a comprar? Por isso, ficou devendo um favor à família Venancio.

Como isso poderia beneficiar um estranho?