Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 651

O ambiente sombrio do escritório se dissipou num instante, tornando-se acolhedor como um dia ensolarado de março.

Pedro levantou a cabeça e lançou um olhar ao executivo.

O diretor do departamento de recursos humanos então começou a relatar suas próximas tarefas. Após tratar dos assuntos oficiais, elogiou novamente o cachecol e, finalmente, deixou o recinto sob uma atmosfera tão aquecida quanto a primavera.

Tomás permaneceu ao lado de Pedro durante todo o tempo, e agora compreendia completamente os métodos desses velhos astutos.

Não era de se admirar que essa pessoa conseguisse manter sua posição de diretor com tanta firmeza, mesmo tendo alcançado a idade de aposentadoria, o presidente não havia pedido para que se retirasse.

Além de competente, o indivíduo era realmente hábil em lidar com todos ao seu redor.

Tomás suspirou aliviado, de qualquer forma, o humor do presidente havia melhorado, e a pressão que quase o asfixiara naquela manhã finalmente havia se dissipado.

Ele até pensou em ligar para Stella pedindo ajuda, mas lembrando do aviso do presidente para não contar nada a ela, decidiu não prosseguir com a ideia.

Ele mal sabia que um ex-colega de Stella já havia a informado sobre a situação.

Naquele momento, Stella não estava nada bem, dirigindo-se para o antigo endereço de César.

Seguindo por essa ruela, chegou à residência de César.

Os funcionários já haviam começado o trabalho, mas Alana não estava lá.

Ela rapidamente procurou por César para saber do paradeiro de Alana.

"Hoje ela não tinha cenas para gravar, então deixei que descansasse no hotel. Acabamos de chegar, e o local ainda precisa ser arrumado. Ela não tem se sentido bem ultimamente, e eu não queria que ela ficasse aqui desconfortável. Parece que sua família é abastada, então ela reservou um quarto no hotel, e Igor está lá cuidando dela."

Hoje, nenhum dos atores principais estava gravando. Alana queria vir observar, mas ao chegar em Cidade Central, as memórias daquela noite vieram à tona involuntariamente, fazendo com que ela acordasse pálida e nauseada.

César estava prestes a chamar uma ambulância, mas Igor interveio, sugerindo levá-la ao hotel para descansar.

Conhecendo a desordem do mundo do entretenimento, e vendo a índole aparentemente íntegra de Igor, que não parecia alguém que se aproveitaria da situação, e considerando que Alana parecia confortável com Igor, César não teve objeções e permitiu.

Stella imediatamente tentou ligar para Igor, mas ele estava no banheiro do hotel, franzindo a testa enquanto observava Alana vomitar no lavatório.

"Alana, quer que eu chame um psicólogo para você?"

"Não!"

Alana recusou com o rosto pálido, sentindo dores estomacais.

Ela tentou esquecer, mas não conseguiu. Voltar a Cidade Central a deixou desconfortável, com constantes ondas de náusea.

Os celulares de ambos estavam na mesa, e nenhum atendeu à ligação de Stella, deixando-a preocupada.

Porém, pensando que com Igor por perto, Alana provavelmente não correria perigos, mas ainda assim não conseguia deixar de se preocupar.

Ela havia reservado uma suíte no hotel, que era bastante espaçosa.

Segurando o estômago, ela se moveu até o sofá e sentou-se com o rosto pálido.

Igor inclinou a cabeça, pensativo, encontrou um remédio para estômago na suíte, pegou água e colocou ao lado dela.

Na verdade, Alana não gostava de estar com Igor, pois naquele dia, ele e Stella haviam presenciado aquela cena lamentável.

A aura de Igor era muito pura, e quanto mais puro ele era, mais ela se sentia envergonhada de sua própria sujeira.

Uma vergonha que penetrava até os ossos, sentindo que, mesmo com o ácido mais forte, esfregando essa camada de pele, ainda assim não conseguiria se limpar.

Seus olhos se encheram de lágrimas instantaneamente, e ela levantou a mão para cobrir os olhos.

Igor então pediu uma entrega de comida, "Vamos tomar canja, isso vai acalmar seu estômago."

Depois de cuidar de tudo, Igor abriu as cortinas, deixando a luz do sol inundar o interior.

Sentou-se perto da luz do sol e, casualmente, pegou uma faca de frutas na mesa, girando-a entre os dedos.

Com o rosto pálido, Alana viu o brilho frio da lâmina nas mãos dele e, involuntariamente, arqueou as sobrancelhas.