Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 663

Entre o vai e vem de perguntas e respostas, não deram a mínima para Stella, como se ela fosse apenas um animal de estimação descartável. Parecia que ela era uma gata ou cachorro que poderiam se livrar a qualquer momento.

Elsa pegou o doce das mãos de Urray, e somente aí seu rosto pareceu um pouco mais ameno.

"Ah, eu não estava te culpando, não se assuste com minha cara fechada, vamos, vamos, melhor voltarmos logo. O mestre é muito rigoroso, a defesa que montamos não é nada perto do que ele pode fazer. Se ele nos pegar por causa de uma distração, vai ser ruim."

Urray acenou com a cabeça, seguindo-a respeitosamente.

O corredor estreito ficou em silêncio instantaneamente, e o calor do ambiente vazava pelo batente da porta que não estava completamente fechada.

Stella sentia-se abafada, gentilmente se desvencilhou de Branco e se apoiou na parede para respirar. Ela não tinha ideia de como estava, com o pescoço levemente erguido e o rosto ruborizado.

A imagem dela sendo pressionada contra a parede e beijada por Pedro passou pela mente de Branco como um filme que se repete sem fim, do lado de fora daquele camarote. Ele franziu a testa, desviando o olhar.

"Você consegue andar?"

Stella percebeu vagamente que alguém lhe fazia essa pergunta, e uma lágrima brilhou em seus olhos.

"Consigo."

"Hmm, então vá sozinha."

Ele não a tocou novamente, segurando uma garrafa de vinho, ficou ao lado dela.

"Desculpe por causar problemas."

Mesmo embriagada, Stella não perdeu a compostura, apoiando-se na parede enquanto saía lentamente.

Branco pegou o celular dela e ligou para Pedro. Mas antes que a chamada fosse atendida, uma figura apareceu no final do corredor, abraçando Stella fortemente.

Pedro sentiu o cheiro de álcool nela e franziu a testa.

Branco saiu das sombras devagar, entregando-lhe o vinho de frutas e o roteiro.

Pedro imediatamente perdeu a compostura, segurou a parte de trás da cabeça dela e deu-lhe um beijo, pensando que pelo menos a Stella bêbada era obediente.

Stella ficou ofegante com o beijo, apoiando o queixo no ombro dele, e viu vagamente uma figura distante. Mas ela estava muito cansada, com a mente vazia.

Pedro a colocou no carro, com a voz rouca.

"Não se mexa, vamos descansar."

Stella se acomodou nas pernas dele e, entre os solavancos do carro, adormeceu.

Enquanto isso, no pequeno restaurante, um homem mascarado pegou o copo deixado na mesa. Stella não gostava de cores de batom muito chamativas, nunca usava vermelho intenso, sempre preferia tons quase nus, apenas um leve brilho rosado, então havia uma marca suave no copo.

O homem mascarado pressionou seus lábios contra aquela marca, com uma tempestade nos olhos. Queria arruiná-la. Fazê-la afundar no caos e na lama. Manchá-la até que até seus ossos estivessem escurecidos. Aquelas pernas enroladas em outro, realmente irritantes.

No interior escuro do carro, Stella se virou, sentindo que não conseguia dormir bem. Sua mente flutuava entre a palavra "substituta" e a sensação de estar sendo consumida pela raiva. Ela mordeu o lábio, sentindo-se amargamente triste.