Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 670

Ele também deixava marcas em Alana, mas eram marcas de chupões que desapareceriam em alguns dias, e não como esses sinais de sangue, que à primeira vista já se sabia que havia sangue derramado.

Mesmo quando estava furioso, ele nunca a havia maltratado assim.

Então, por que ela gostava daquele rostinho bonito?

Alana se encolhia, sua pele coberta de arrepios, as lágrimas umedecendo suas roupas.

Queria esbofeteá-lo, mas suas mãos estavam sem força.

Esse desgraçado, havia construído para ela um conto de fadas dos sonhos, apenas para brutalmente destruí-lo.

Seu verdadeiro sentimento, apenas uma piada para ser pisoteada.

Seu afeto, como lixo que mesmo esmagado ainda incomoda aos pés.

Nem mesmo tinha força para empurrá-lo, na força bruta, ela certamente não era páreo para Samuel.

Seus dentes tremiam, sentindo sua cintura ser agarrada e ser pressionada contra o sofá.

A cabeça de Samuel estava enterrada em seu pescoço, com um tom de voz rouco.

"O que está acontecendo com você?"

As pupilas de Alana se contraíram levemente, chorando e rindo ao mesmo tempo.

Sempre era assim, um tapa seguido por um doce, e ela adestrada a obedecer.

Ela se sentia nauseada, mas seu corpo não conseguia resistir a Samuel.

Ela desejava que Samuel a tratasse como antes, esperava que ele a segurasse pela cintura, desesperadamente querendo-a.

Que vergonha.

Esse corpo, que já não se sentia mais como seu sob seu domínio, completamente incapaz de gerar qualquer resistência.

Por que só ela estava presa neste inferno?

Por que Samuel e Sonia ainda estavam bem, planejando se casar, pisando nela para colher o fruto do amor.

Era tão injusto.

Os beijos de Samuel em seu pescoço, sua respiração começando a ficar pesada, ele disse entre dentes, "Termine com aquele rostinho bonito!"

E então, volte para mim.

O coração de Alana doeu, e ela deu um sorriso miserável, "Você está doente?"

Samuel sentiu uma sensação seca e dolorida se espalhando do seu coração aos membros.

"Alana, agora sou eu que não me importo com você, você deveria ficar feliz."

Alana foi atingida de lado, seu rosto desviando levemente, não doía, parecia que não importava como ele a tratasse, ela já não sentia mais a dor, apenas um entorpecimento como se seu coração estivesse morto.

"Vadia!"

Samuel deixou essas palavras para trás, abrindo a porta e saindo diretamente.

Alana sentou-se na sala vazia, ouvindo de repente tudo ficar muito silencioso, tão silencioso que parecia que só se ouvia a própria respiração e o som das lágrimas caindo no chão com um "tic-tac".

Depois que Samuel deixou a sala, ele socou a parede, respirando tão agitadamente que tremia.

Suas juntas estavam sangrando, a ferida anterior se abriu novamente.

As pessoas que passavam olhavam assustadas, mas ninguém ousava parar para perguntar o que havia acontecido.

Samuel esfregou os olhos avermelhados, sentindo-os ásperos, e então seu nariz parecia azedo.

Tudo parecia errado.

Voltando para a sala, Murilo segurava Sonia com uma mão, enquanto Sonia sentava no sofá chorando em silêncio.

Murilo, ao vê-lo voltar, sentiu como se sua cabeça estivesse explodindo.

"Você finalmente voltou, essa sua garotinha chorou tanto que quase inundou nosso camarote."