Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 689

Mas Erasmo realmente não compreendia por que Lorena podia ser tão dura a ponto de não atender nem uma ligação.

Ela estava planejando usar o silêncio como uma arma para depois, naturalmente, terminarem?

Ou será que ele a havia desapontado de alguma forma?

Essa questão era um tanto delicada, ele certamente não pediria a Stella para ajudar a perguntar, só lhe restava esperar a próxima oportunidade para perguntar pessoalmente.

Quando Stella ouviu essa questão, ficou um pouco atordoada.

Ela deveria não estar sofrendo por amor, mas o que sentia agora era quase como se estivesse.

As mensagens enviadas para Pedro haviam sido todas ignoradas, ela havia tentado enviar outra de forma exploratória há pouco, e duas horas depois, ainda sem resposta.

Stella realmente acreditava que Pedro gostava dela, mas agora a atitude dele de evitar o assunto a fez entrar em pânico sem razão.

E então havia o cachecol, que inevitavelmente a fez começar a imaginar coisas.

Se ao menos Pedro desse algum sinal para ela, ela teria coragem de tentar mais uma vez.

Mas se ele realmente a estivesse usando como substituta, ela provavelmente não teria forças nem para se levantar.

"Stella, você deveria descansar um pouco," disseram-lhe, "se houver novidades por aqui, eu te avisarei imediatamente. Você está com uma aparência péssima."

Stella forçou um sorriso.

"Obrigada, vou descansar agora mesmo."

Embora tenha dito isso, após desligar o telefone, ela apenas sentou no sofá, absorta em seus pensamentos.

A escuridão caía lá fora, e ela, observando as luzes da cidade, de repente sentiu uma solidão familiar.

Ela se lembrou das lanternas vermelhas penduradas na mansão No.1 no Ano Novo, do par de versos colados na porta, e sentiu um nó na garganta.

Pedro, também olhando as luzes da cidade distraidamente, havia acabado de tomar um banho, com um cigarro entre os dedos, olhando para o horizonte.

O cigarro estava quase queimando seus dedos, mas ele parecia não perceber.

Ele raramente fumava, apenas em momentos de grande irritação.

Enquanto olhava através da fumaça difusa, algo lhe veio à mente, e com uma expressão fria, ele fechou os olhos, emoções tumultuadas brilhando em seu olhar.

Tomás entrou, parando respeitosamente atrás dele.

"Senhor, já falei com a Uni. CC, e amanhã eles vão liberar publicamente todos os registros acadêmicos da Senhora Stella."

Pedro piscou, seu dedo longo segurando o cigarro reagiu com um leve aceno.

Tomás abriu a boca para dizer algo, mas então pensou melhor.

Mas é que todos têm uma lacuna em seus corações, como um vazio que permite que o vento gelado penetre na alma.

Por isso, as pessoas estão ansiosas por encontrar alguém que se encaixe perfeitamente nesse espaço.

Mesmo que Senhora Stella fosse como o sol, perfeitamente redonda, a lacuna no coração do presidente poderia ser uma forma irregular, serrilhada, então ela não poderia preenchê-la.

Era apenas uma questão de incompatibilidade.

"É assim, então."

A voz de Pedro era leve, dissipando-se no vento.

Mas pelo seu tom, Tomás pôde perceber que ele estava bastante confuso com a situação atual.

A família Marques nunca o ensinou como se apaixonar ou como manter um relacionamento, deixando-o assim, perdido.

Essa emoção, desde os tempos antigos, já foi retratada exaustivamente pelos poetas. Olhando de perto, parece que não é grande coisa.

"Sim, presidente, eu acho que quando você gosta de alguém, você não deve querer que essa pessoa se machuque."

Sra. Stella conseguiu te deixar tão abatido, então, provavelmente ela não gosta tanto de você assim.

Essa foi a insinuação de Tomás, mas ele não a expressou de maneira tão direta.