Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 76

Stella estava tomada por um frio que percorria todo o seu ser, olhando incrédula para os dois policiais que folheavam aquelas fotografias.

O homem mantinha uma postura impenetrável, "É minha namorada, está brava comigo, agora finge que não me conhece. Senhores, essa é uma questão entre nós, não precisa levar para a Delegacia, certo?"

Ele trazia um sorriso no rosto, mas seus olhos ocultavam malícia.

Era claro que ele havia planejado tudo aquilo com antecedência.

Stella comprimiu os lábios. Uma vez que a violência de um homem para com uma mulher é enquadrada como um problema de casal, a polícia tende a minimizar a situação.

Uma camada de geada parecia cobrir seu rosto, e seu olhar se fixou no terno que o homem segurava.

O homem sorriu de forma obscena, "Meu amor, eu errei. Não deveria ter feito isso contigo hoje à noite. Vem cá, podemos resolver isso em casa."

As fotografias que ele apresentou eram muito convincentes, mesmo Stella sabendo que eram falsas, ela não conseguia apresentar provas naquele momento.

Os policiais pareciam hesitantes, soltando suspiros ao final.

"Vocês deveriam ser capaz de se sentar e conversar. Não há necessidade de chegar ao ponto de chamar a polícia."

O homem, de maneira desleixada, meteu as mãos nos bolsos, "Ah, mulheres... são tão emocionais. Desculpem o incômodo, oficiais, vou levar ela agora."

Ele fez menção de se aproximar, mas Stella recuou um passo, com um olhar afiado.

"Senhores, deve haver câmeras de segurança na entrada do prédio."

Assim que ela terminou de falar, o celular de um dos policiais tocou, parecia que alguém de cima havia passado instruções.

Esse escroque agia com tanta audácia na região porque tinha alguém por trás dele.

Desta vez, quem ligou foi alguém da família Venancio.

Os policiais trocaram olhares e deram de ombros, "Tudo bem, não há necessidade de fazer um escândalo por causa de uma briga de casal."

Stella sabia que alguém havia intercedido, e toda a situação desta noite fora planejada.

Mas a quem ela poderia recorrer?

À família Lucas?

A família Lucas não interviria por ela. Se ela voltasse agora, suja e desamparada, eles provavelmente prefeririam assistir ao espetáculo.

Ela não podia ser deixada ali. Ele poderia realmente desfigurá-la com os métodos daquele escroque.

Os olhos de Stella se enchiam de lágrimas, mas diante daquelas fotografias, qualquer defesa se tornava um ato de emoção.

Ela entrou no Carro de Polícia antes de todos e informou o endereço da No.1 mansão.

Não podia voltar para o apartamento, nem procurar a família Lucas, muito menos causar problemas para Alana.

Stella caminhou descalça por um trecho, sentindo o frio em seu rosto.

A dor nos pés tornava-se cada vez mais evidente. Ela parou e olhou para o portão da No.1 mansão, rindo de si mesma com sarcasmo.

Que diferença faria ir até lá?

Ela se sentou mancando em um banco na calçada e retirou os cacos de vidro que ainda estavam cravados na sola do seu pé.

O sangue jorrou de repente, e a dor aguda forçou as lágrimas a recuar.

Ela pegou o celular novamente.

"Senhor policial, aqui é a Stella, alguém roubou segredos comerciais do Grupo Marques, eu gostaria de fazer uma denúncia. Sim, é ele, a roupa que ele está segurando é do presidente do Grupo Marques, e dentro tem um pequeno pendrive com arquivos confidenciais do Grupo Marques. Por favor, tratem este assunto com seriedade."

Em Cidade Central, quem não conhece o Grupo Marques?

Qualquer caso relacionado ao Grupo Marques não pode ser tratado com leviandade.

Meia hora depois, Stella e o homem de antes foram levados ao Departamento de Polícia.

O homem não esperava que acabaria ali, e ao ver Stella, fingiu novamente um olhar apaixonado.

"Querida, eu já disse que poderíamos resolver nossos problemas em particular, o que aconteceu agora?"