Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 838

O homem se levantou e, lentamente, se aproximou dela, agachando-se levemente.

Sua presença era tão imponente, e sua altura tão dominadora, que parecia a própria morte brandindo sua foice.

Tudo naquela sala era estranho, permeado por um ar de morte.

Os lábios de Vânia tremiam, mordidos firmemente para não deixar escapar nenhum som de terror.

KG a observava com interesse, sua voz carregada de sombras.

“O que você estava tentando dizer ao telefone, há pouco?”

Vânia se encolheu, surpresa por terem escutado sua conversa tão claramente.

“Não importa se você não quiser falar.”

KG se levantou, voltando para sua cadeira.

Enquanto isso, a pessoa ao lado dela se aproximou, sacou uma faca e, com força, colocou a palma da mão dela no chão, ameaçando cortar um de seus dedos.

Ela gritou de terror, sua voz tornando-se rouca.

“Por favor, não! Não!”

Sua aparência era a de uma miséria completa, longe da elegância habitual de uma dama.

O rosto de Vânia estava pálido, enquanto ela tentava desesperadamente recolher seus dedos.

KG pegou uma garrafa de vinho ao lado e a balançou levemente.

“Estou curioso sobre esse segredo. Pode compartilhá-lo?”

Embora falasse com cortesia, a lâmina estava prestes a cair.

“Eu digo! Eu digo!”

Vânia estava aterrorizada, lágrimas caíam de seus olhos.

Ela recuava as mãos freneticamente, suas pernas tremiam de medo.

Seus dentes batiam, e a razão já a tinha abandonado.

“Eu vi Branco e o Presidente Vitor da KKR apontando armas um para o outro! Não sei o que aconteceu.”

KG pausou com a garrafa de vinho em sua mão, um sorriso leve surgindo em seus lábios.

Isso parecia interessante.

“Então, é por isso que você tem medo dele?”

“Sim, é isso. Branco costumava ser tão obediente, suas mãos foram feitas para segurar uma caneta, tão gentil, como ele poderia…”

Mas ela não conseguia controlar seu medo de Branco, um medo do desconhecido.

Sempre que o via, os sons de tiros ecoavam em sua mente.

Talvez porque ela tinha desmaiado naquela vez, sem gritar, em silêncio, ninguém a descobriu.

As bochechas de Vânia estavam molhadas de lágrimas.

“Eu disse tudo, por favor, me deixe ir, se você tem algo contra ele, vá atrás dele, eu realmente não sei de nada, eu juro.”

O homem colocou a garrafa de vinho de lado, suspirando levemente.

Vânia, aterrorizada, tentou recuar, mas não tinha para onde ir, com a escuridão de um cano de arma pressionado contra a parte de trás de sua cabeça.

Ela queria chorar, mas descobriu que, no momento de maior medo e terror, não conseguia emitir nenhum som, como se sua garganta estivesse apertada, assim como naquela noite.

KG baixou os cílios, pronunciando apenas duas palavras.

“Que pena.”

Vânia ainda não sabia do que ele se lamentava, quando viu ele se levantar, deixando uma frase flutuante.

“Limpe tudo.”

Como uma maldição do demônio.