Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 860

Após falar, antes mesmo de ele responder, seus lábios encontraram os dele.

As mãos de Pedro moveram-se de sua cintura para suas costas, acariciando-a suavemente, como um gesto de consolo.

Assim, a intensidade do beijo suavizou.

De repente, eles trocaram de posições.

Stella realmente estava cansada, preferindo não se mover, simplesmente levantou os braços e envolveu o pescoço dele.

Ele estava mais gentil do que antes, de vez em quando depositando um beijo consolador no canto dos olhos dela.

Mas Stella estava tão exausta que suas mãos gradualmente caíram e ela adormeceu assim.

Ao acordar no dia seguinte.

Ela ainda estava nos braços dele.

Uma de suas mãos digitava no teclado, enquanto a outra segurava sua cabeça, mantendo-a firmemente ao seu lado.

Esse gesto lhe transmitia uma sensação de segurança, então ela esfregou sua cabeça na palma da mão dele.

Stella não se apressou em falar, nem em levantar, preferindo se perder mais um pouco naquela sensação de calor.

Quando a comida do hotel foi entregue, ela então se dirigiu lentamente ao banheiro para se arrumar.

Durante a refeição, ela queria contar a Pedro o segredo que guardava, mas ao pensar no homem mudo escondido na escuridão, seus olhos escureceram e ela comeu sem vontade o que estava no prato.

"Stella."

"Hm?"

"Você tem algum problema com esse bife?"

Stella olhou para baixo, para o prato.

O bife estava picado em pedaços, apresentando um aspecto nada apetitoso.

Pedro pegou o prato e o substituiu por um café da manhã ao estilo brasileiro que estava ao lado, "Você parece distraída, tem algo que quer me dizer?"

Stella balançou a cabeça, bebendo silenciosamente o mingau em sua tigela.

Após terminarem a refeição, ela ficou parada diante da janela panorâmica, observando a paisagem lá fora.

Pedro, por outro lado, estava ao telefone. Ele havia desligado o celular na noite anterior e, ao ligá-lo de manhã, as chamadas começaram a chegar em massa.

No entanto, ele lidava com isso com facilidade.

Depois de desligar, viu Stella distante em seus pensamentos e se aproximou, abraçando-a por trás.

"Você se assustou ontem à noite?"

Stella ficou tensa por um momento, mas depois relaxou.

"Não, só estou tentando entender o que é real e o que não é."

Escondendo essa identidade por mais de vinte anos, quanto mais tempo ficava aqui, mais sentia como se estivesse flutuando no ar, sem ter onde se firmar.

Pedro beijou sua orelha e apoiou o queixo em seu ombro.

"Você deveria aprender mais com Elsa. Aquela menina nunca soube o que é ter sentimentos, por isso age conforme lhe agrada."

"Eu não consigo ser como ela."

"Eu nunca deveria ter permitido que você a encontrasse. Se fosse outra pessoa, ela provavelmente já estaria morta."

"E você? Por que o deixou viver?"

A atmosfera ao redor do professor tornou-se imediatamente mais pesada, suas mãos segurando firmemente o café, "Você está falando demais."

Ele exalava uma aura letal.

O homem envolto em sombras baixou a cabeça, tomando seu café em silêncio.

"Padrinho."

Elsa entrou, ainda com cheiro de sangue, claramente insatisfeita enquanto limpava as mãos com um lenço.

"Por que você não deixou o irmão mais velho trazer Stella? Talvez eu tivesse uma chance."

Parecia que Elsa não tinha ideia do que o professor tinha feito em Cidade Central anteriormente. Assim que Stella entrasse, com sua inteligência, ela imediatamente perceberia a verdadeira identidade do professor.

O professor, com elegância, usou uma pinça para pegar um torrão de açúcar e o colocou no café, saboreando um gole com elegância.

“Esta noite, alguém vai dar um jeito de distrair Pedro.”

O que ele queria dizer era claro: não havia mais tempo para hesitações ou misericórdias femininas.

Elsa jogou o pano manchado de sangue longe, com um olhar de excitação no rosto.