Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 867

A porta do carro fechou-se, e o veículo começou a se afastar lentamente.

Ele viu o reflexo dela no retrovisor, diminuindo até desaparecer.

A luz interna do carro acendeu.

Ele esticou a mão para dentro do manto preto e retirou o pedaço de papel.

Esse papel já não estava inteiro; havia sido quebrado ao meio e colado com cola, mas a fissura permanecia, como se zombasse de sua impotência.

Virou o papel, onde estavam escritas quatro palavras — "Par perfeito".

Aparentemente, até os santos da igreja de Rio de Siena podem enganar.

Stella, sob uma leve chuva, chegou ao hotel onde estava hospedada e viu Pedro, de longe, sob um guarda-chuva preto, falando ao telefone.

Ao vê-la se aproximar, ele instintivamente inclinou o guarda-chuva em direção à cabeça dela.

No entanto, era evidente que ele estava de mau humor, passando instruções para alguém do outro lado da linha.

O gerente do hotel, um homem de cabelos loiros, permanecia em silêncio ao lado, aguardando as ordens de Pedro.

Stella ficou calada, suspeitando que ele estava falando sobre os assuntos da família Marques.

Ele estava mais frio do que o usual naquela noite, talvez por causa da chuva, que tornava o ar úmido e frio.

Segurando o cabo prateado do guarda-chuva, seus dedos estavam tão pálidos que pareciam não ter temperatura.

Depois de desligar o telefone, ele apenas a olhou rapidamente, sem perguntar onde ela havia ido.

Então, outra pessoa se aproximou, dizendo que haviam perdido alguém.

"Ah."

Pedro respondeu de forma indiferente, entregou o guarda-chuva para a pessoa e começou a falar em inglês com o gerente do hotel ao lado.

Pelas conversas, Stella entendeu uma informação crucial.

O hotel pertencia a Pedro.

Ela, ainda molhada pela chuva, seguiu-o em silêncio.

Entrando no quarto do hotel, ela estava prestes a explicar, mas ele perguntou: "Está com frio?"

Stella de fato sentia frio e acabou fungando.

Ele foi até o banheiro e preparou água quente.

"Este quarto é de meu uso exclusivo, vá tomar um banho."

Implicitamente, ele dizia que os móveis ali estavam limpos e intocados por estranhos.

Quando Stella entrou no banheiro e se imergiu na banheira, ainda estava um pouco atordoada.

Ele não perguntava nada, o que a deixava inquieta.

Samuel parecia ansioso do outro lado.

"Não sei o que ele estava pensando, não é apenas o mundo do entretenimento que ele está deixando, mas também o círculo da Cidade Central, o que significa que ele não vai mais aparecer."

Todos se conheciam há tantos anos, e essa atitude repentina de Branco pegou todos de surpresa.

Pedro parou por um momento com o isqueiro na mão e depois clicou novamente.

O isqueiro era de um design exclusivo, na cor cinza.

No momento em que a chama apareceu, ele sorriu.

"Dentre nós quatro, você sempre foi o mais ingênuo."

Samuel não entendeu o que isso significava e estava prestes a perguntar mais, mas Pedro desligou.

Externamente, Samuel sempre foi direto, dificilmente escondendo seus gostos ou desgostos.

Não como Murilo, não como Branco.

E definitivamente não como ele.

Pedro pegou um cigarro, acendeu-o e colocou entre os dedos, mas não fumou.

Uma par de mãos envolveu sua cintura, e Stella encostou sua face em suas costas.

"Desculpe."