Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 871

A mão de Alana foi segurada na palma da mão dele, que devia estar fria por causa do tempo que passou no frio, agora no início da primavera, com temperaturas baixas, suas mãos estavam geladas.

“Depois de amanhã é o aniversário da minha mãe, ela me pediu para te avisar, para voltarmos para casa e jantarmos juntos.”

“Bang!”

A resposta dele foi o som da porta se fechando.

Samuel nunca soube respeitar ela antes. Quando queria algo, bastava uma ligação, e não importava o que ela estivesse fazendo, ela tinha que estar lá em meia hora.

E tinha que estar limpa.

Ele também não se preocupava com as preliminares, sempre buscava apenas sua própria satisfação.

Depois de se aliviar, continuava grudado em Sonia, comprando presentes e cuidando dela.

Samuel já havia sentido o prazer mais intenso com ela, e agora, também experimentava a dor mais insuportável.

Ele ficou do lado de fora da porta, sem ousar entrar, mesmo sabendo o código da porta dela de cor, mas ainda assim não se atrevia a digitá-lo e invadir sua casa.

Porque sabia que não era mais bem-vindo ali.

Depois de entrar no quarto, Alana foi primeiro pegar um copo d'água para se acalmar.

Tomou um banho quente e só então sentiu que conseguia relaxar.

Ao deitar na cama, virou de um lado para o outro sem conseguir dormir.

Até que, no meio da noite, ela se levantou, vestiu uma roupa e foi até a porta. Através da câmera de segurança ao lado, viu que Samuel ainda estava sentado lá fora, encostado na parede, com os olhos fechados, como se já tivesse adormecido.

Alana sentiu vontade de chorar.

Porque ela já fez o mesmo por ele no passado, trazendo-lhe sopa e mingau, esperando do lado de fora em noites frias, só porque ele não queria se levantar para abrir a porta.

Mas agora que Samuel estava naquela posição humilde, ela não sentia nenhum prazer em se vingar.

Ela voltou para a cama e, embora pensasse que teria insônia aquela noite, talvez pelo fato de saber que havia alguém lá fora, ela conseguiu dormir tranquilamente, sem acordar no meio da noite com a sensação de desolação que o escuro lá fora costumava trazer.

Quando acordou, já eram sete da manhã.

Ela foi até a porta novamente e viu que Samuel já tinha ido embora. Ao verificar as gravações da câmera, descobriu que ele saiu às cinco e meia da manhã, provavelmente para ir trabalhar.

Alana era uma pessoa de coração mole, como Stella costumava dizer, por mais vibrante e indomável que parecesse por fora, por dentro era extremamente suave.

Caso contrário, não teria ficado pendurada em Samuel, essa árvore torta, por mais de uma década.