Após cerca de meia hora, Zeka chegou.
Leonardo abriu a porta:
- Entre.
Depois, ele caminhou para a sala de estar.
Olhando as costas dele, Zeka não se controlou a estremecer o canto de lábios.
Se ele não se enganar, aqui é residência da Sra. Priscila.
Porque foi o presidente Leonardo que abriu a porta e ainda com uma postura de dono de casa?
Apesar disso, Zeka não se atreveu a perguntar mais e entrou.
- Cadê a roupa? - Leonardo olhou para ele.
Zeka lhe entregou uma das sacolas na mão:
-Tá aqui.
Leonardo a recebeu e trocou as roupas diretamente na sala de estar.
Zeka ergueu a outra sacola na mão:
- Presidente Leonardo, e o café da manhã…
- Coloque na mesa. - Leonardo respondeu enquanto abotoava a camisa.
Zeka acenou a cabeça e deixou a sacola na mesa.
A seguir, Leonardo apontou para a mesa:
- Pegue os remédios e leve embora.
- OK. - Zeka acenou a cabeça.
Depois, os dois foram embora.
Antes disso, Leonardo olhou especialmente para o quarto de Priscila. Devido a seu olhar escurecido, não tem como enxergar a intenção dele.
Após pouco tempo, se abriu a porta do quarto, de onde Priscila saiu bocejando. Ao ver o cobertor bem dobrado no sofá, ela foi pega de surpresa.
Onde está o homem?
Priscila percorreu o olhar para o lado e não viu Leonardo, mas descobriu que os remédios na mesa foram embora, que deveriam ter sido levados por ele. E mais, havia uma sacola a mais na mesa.
Priscila caminhou para lá com curiosidade, abriu a sacola e descobriu que era combo de café da manhã do restaurante Dona Benta.
É para ela?
Priscila ergueu as sobrancelhas.
Porém, ela não rejeitou. Afinal, seria um desperdício se não aceitar uma refeição gratuita.
Depois de tomar o café da manhã, Priscila trocou de roupa, pegou a bolsa recém comprada e saiu de casa.
Quando acabou de chegar na empresa e se encontrar com André, o seu celular tocou. Foi a chamada da delegacia.
- É a Sra. Priscila?
- Sou eu. - Priscila acenou a cabeça.
O policial disse:
- Peço desculpa, Sra. Priscila. Temos que encerrar antecipadamente o caso em que a Sra. Camila te empurrou para baixo das escadas.
- O quê?! - Priscila se levantou abruptamente, de cara feia.
André apanhou um susto e olhou para ela:
- O que aconteceu, querida?
Sem ligar a ele, Priscila comprimiu a boca e perguntou:
- Porque encerra o caso antecipadamente? A minha bolsa ainda não foi encontrada e a prova também não foi entregue. Porque finaliza o caso?
- Sra. Priscila, calma aí. Eu entendo o seu sentimento, mas só temos que encerrar o assunto, porque os pais e o noivo de Camila apresentaram o certificado de identificação mental dela simultaneamente.
- Certificado de identificação mental? - Priscila semicerrou os olhos.
O policial acenou a cabeça:
- Isso. O certificado de identificação mental diz que a Sra. Camila tem grave doença espiritual. Nas leis do nosso país ainda não há nenhum regulamento explícito de sentenças para pacientes mentais, portanto…
- Portanto, quer dizer que a lei não castiga os pacientes mentais? - Priscila apertou o celular e elevou o tom.
O policial suspirou:
- Isso. Portanto, temos que deixar passar esse caso. Em relação à sua bolsa, ainda estamos acompanhando, mas não temos rastros por enquanto. Existe uma possibilidade de que não consigamos resgatá-la. Por favor, esteja mentalmente preparada para isso, Sra. Priscila.
Terminou a ligação.
Mordendo o lábio, Priscila deixou o celular, cheia de ressentimentos.
Olhando para ela, André se encontrou meio preocupado e perguntou de novo:
- Afinal, o que aconteceu, querida?
Priscila relatou o conteúdo do telefonema.
Depois de tomar conhecimento, André bateu o punho na mesa por causa de raiva:
- Puxa! Que desavergonhado! Eles até furam as leis para livrar Camila da punição.
- Sim, eu também não previ esse método deles. - Priscila esfregou a testa cansadamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Iniciado pela Intriga
Gente a quanto tempo sem atualizar. Que isso ?...
Por favor atualizem...
Atualizem por favor...
Mais capítulos por favor!!!...
Ótimo!!! Mais capítulos por favor...
Muito bom!!...