Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 149

Rafael foi apressadamente para a sala de estar do térreo para abrir a porta.

A porta se abriu e um grupo de pessoas levou sorrateiramente Camila para fora.

Quando chegaram ao campo de cavalos, Carlos e André jogaram o saco no chão.

Priscila deu um passo à frente, desenroscou a garrafa de água e derramou tudo sobre do saco.

Dentro do saco, Camila sentiu a água gelada que vinha de sua cabeça e tremeu de frio, seu corpo inteiro acordando num instante.

Então ela se viu em um espaço extremamente pequeno, incapaz de ver nada.

Tudo o que ela podia fazer era sentir ao seu redor a textura do tecido bruto esfregando em seu corpo e ela entendeu tudo instantaneamente.

Ela tinha sido enfiada em um saco!

Em um instante, Camila estava queimando de raiva, lutando duro para sair do saco enquanto rangia os dentes e rugia:

- Rafael, como você ousa unir forças com a Priscila e os outros para me fazer mal?

Ela não era estúpida, havia apenas algumas pessoas na mansão, além de Priscila e os outros que a colocariam num saco, quem mais faria isso?

Rafael se aproximou de Priscila e baixou sua voz:

- Priscila, ela realmente sabe que eu fiz isso com vocês!

- Bobo, quem não adivinharia isso. - André lhe deu um cascudo.

Rafael ficou tão bravo que usou seu pé para chutar André.

André cuspiu sua língua e fugiu apressadamente.

Está de brincadeira? Rafael jogava basquete, e embora fosse apenas um adolescente, ele era ainda mais alto que André.

Se ele foi realmente chutado por Rafael, seria um milagre não ficar com dor por alguns dias.

- Muito bem, parem com isso. - vendo que estes dois estavam fazendo uma cena novamente, Priscila os repreendeu com um cenho franzido.

Como se fossem duas crianças, os dois pararam obedientemente.

Dentro do saco, Camila ouviu a voz de Priscila e seu rosto se retorceu:

- Ora, Priscila, é realmente vocês, como ousam fazer isso comigo!

Maldição! Que tipo de saco é este, por que ela não consegue se libertar?

- Por que não nos atreveríamos? - Priscila arqueou os lábios friamente. - Você ousa tentar me matar repetidamente, por que eu não ousaria retribuir?

Camila se engasgou por um momento, mas logo ficou arrogante novamente:

- Vocês não têm medo de que Leo descubra o que estão fazendo?

- Por que eu deveria ter medo de que ele soubesse? Quem é ele para mim? - Priscila rolou seus olhos.

Camila zombou:

- Pare de se fazer de desinteressada, quando Leo descobrir que você fez isso comigo, ele só vai te detestar mais ainda.

- E daí? - Priscila disse indiferente.

André fez biquinho e disse:

- Camila, você acha que pode irritar a nossa bebê dizendo isso? Você não acha que a nossa bebê gosta daquele Leonardo ainda, acha? Deixe-me te dizer, a nossa bebê deixou de gostar dele há muito tempo, então como ela poderia se importar com a atitude daquele cara?

Ao ouvir estas palavras, o rosto de Camila mudou:

- Isso é impossível!

Priscila não gosta mais de Leo? Que piada!

Ela sabia o quanto Priscila gostava de Leo desde quando estava na faculdade, caso contrário como ela poderia estar disposta a ser intimidada e humilhada na família Kaiser por seis anos por causa de Leo? Ela nunca acreditará que Priscila não gostava mais de Leo.

- Acredite ou não, problema é seu. Agora chega de bobagens, galera, vamos lá. - André já estava impaciente e acenou.

Camila ficou aterrorizada e sua voz era de pânico:

- O que vocês... O que querem fazer comigo?

- Você logo saberá. - Carlos esfregou as mãos e começou a rir maliciosamente, parecendo um homem tarado. Maristela revirou os olhos para ele.

Eles cercaram Camila e começaram a dar murros e pontapés nela.

Considerando que Camila era uma mulher, eles não usaram muita força, mas foi o suficiente para fazer Camila sentir dor.

Além da dor, o que Camila não podia suportar era a humilhação.

Ela se encolheu dentro saco, seus olhos completamente vermelhos, seus dois braços na frente do rosto, protegendo cuidadosamente seu rosto enquanto seus dentes mordiam seu lábio inferior para evitar que ela gritasse.

Mais cedo ou mais tarde, ela vai fazer essas pessoas sentirem o que é o verdadeiro inferno!

Alguns minutos depois, Priscila pediu uma pausa.

André sacudiu a mão:

- Isso foi tão relaxante.

- Eu também sinto isso. - Rafael acenou com a cabeça em acordo.