Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 189

Em seu coração, ele pensava assim, mas não ousava dizer isso para fora.

Zeka limpou a garganta e respondeu:

- Entendi, vou mandar para você.

Leonardo entregou o celular a ele.

Zeka o pegou e imediatamente enviou as fotos a ele.

Leonardo viu pelo canto dos olhos o celular sobre a mesa vibrando e suas pálpebras caíram ligeiramente:

- Muito bem, você já pode ir.

- Sim, senhor.

O Zeka saiu e Leonardo ficou sozinho no escritório.

Ele pegou seu celular e abriu o WhatsApp, vendo as fotos enviadas pelo Zeka.

Tinha duas fotos, e uma delas ele ainda não tinha visto.

Leonardo clicou sobre essa foto.

Na foto, Priscila ainda estava no mesmo fundo, mas a pose havia mudado.

Ela segurava a bainha longa de sua saia com uma mão, e a outra mão estava suspensa no meio do ar, como se ela fosse voar para longe no segundo seguinte.

Era bonita, mas ele não gostou.

Leonardo tocou nessa foto longamente, querendo apagá-la.

Entretanto, quando seu dedo foi colocado sobre o botão de deletar, mas ele hesitou.

No fim, ele desistiu.

- Leo! - de repente, a voz um pouco nervosa de Camila veio da entrada da porta.

Leonardo franziu a testa e saiu apressadamente do WhatsApp, colocando seu celular de volta onde estava agora mesmo:

- Entre.

Do outro lado, Priscila e Maristela acabaram de comprar sapatos e saíram da loja.

Maristela afagou a barriga e disse:

- Srta. Priscila, vamos comer alguma coisa, estou com um pouco de fome.

Priscila também sentiu um pouco de fome e olhou para a hora, eram quase 13h.

- Ok, vamos para o quinto andar, lá é a praça de alimentação. Hoje fica por minha conta, apenas como um agradecimento por me acompanhar hoje. - Priscila sorriu.

Maristela acenou com a cabeça:

- Então eu vou ficar à vontade!

- Não é preciso ser educada, vamos lá. - Priscila pegou seu braço.

As duas tinham acabado de dar dois passos quando Maristela de repente parou e apontou para uma loja do outro lado da rua:

- Srta. Priscila, aquela não é a mãe da Camila?

Ao ouvir isso, Priscila seguiu seu dedo com o olhar, e ela realmente viu a Sra. Guerra.

Ela deve ter acabado de sair de um spa, seu corpo inteiro estava brilhando, ela não parecia nada com uma mulher de cinquenta anos.

- Hoje realmente não é um bom dia para sair, acabamos de encontrar a irritante da Camila, e agora encontramos a mãe dela, que mundo pequeno. - Maristela suspirou.

Priscila sorriu:

- Afinal, estamos todos em São Tridente, é normal esbarrarmos uns com os outros.

Talvez porque as duas estavam olhando descaradamente sem o menor indício de ocultação, a Sra. Guerra, do lado oposto, notou e olhou de volta.

Vendo que era Priscila, a sobrancelha da Sra. Guerra se retorceu e seu rosto tinha uma expressão de desagrado.

Priscila não se zangou, ao invés disso ela acenou com a cabeça e sorriu para ela.

A Sra. Guerra desviou o olhar friamente e caminhou em direção a uma loja na sua frente, não respondendo de forma alguma.

Maristela rolou os olhos:

- Veja, tal mãe, tal filha. Não é de admirar que Camila seja assim, deve ter sido a mãe dela que ensinou.

- Bem, não há necessidade de se importar com isso, você não está com fome? Vamos. -Priscila disse enquanto retirava o olhar.

Maristela assentiu e caminhou com ela em direção à escada rolante.

Mas o que as duas não esperavam era encontrar a Sra. Guerra novamente quando desceram depois de comer.

Mas desta vez, a Sra. Guerra não percebeu a presença delas e foi embora assim que saiu da joalheria DT.

E quando ela saiu, sua cara não parecia muito bem, era como se estivesse muito perdida.

Priscila não pôde deixar de se lembrar da última vez que ela veio à loja DT com o colar-filha para pedir conselhos, e a atendente da loja tinha contado à Sra. Guerra sobre o colar-filha.

Como resultado, a Sra. Guerra suspeitava que Jovita ainda estivesse viva e tinha começado a procurá-la.

Agora a pouco, a Sra. Guerra saiu da loja DT com um olhar perdido no rosto, poderia ser por causa do caso de Jovita?

Pensando nisso, Priscila estreitou seus olhos bonitos:

- Maris, me faz um favor?

- O que foi? - Maristela bebericou seu suco de goiaba e olhou para ela.

Priscila sussurrou:

- Vá à loja DT e pergunte por que a Sra. Guerra estava lá.

- Por que perguntar isso? - Maristela parecia curiosa e intrigada.

Os olhos de Priscila piscaram:

- É algo importante, me ajude.

- Está bem, está bem! Segura para mim, vou perguntar. - Maristela lhe entregou o suco de goiaba.

Depois que Priscila o pegou, Maristela foi à loja DT.

Cerca de alguns minutos depois, ela voltou.

Priscila lhe devolveu o suco de goiaba:

- Como foi, você conseguiu alguma informação?

- Consegui. - Maristela tomou um gole de suco e acenou com a cabeça. - A menina da loja disse que a Sra. Guerra tinha ido perguntar se tinham visto uma mulher com um colar passar por aqui recentemente.

- Eu sabia. - Priscila apertou seus lábios.

A Sra. Guerra e os outros não tinham encontrado a Jovita, então vieram à loja para tentar a sorte.

- Srta. Priscila, do que você está falando exatamente? - Maristela estava com comichão com curiosidade.

Priscila sorriu:

- Nada demais, a Sra. Guerra está apenas procurando pela sua filha mais velha.

- Filha mais velha? - Maristela ficou surpresa. - Ela tem outra filha?

- Pois é, tem uma filha mais velha chamada Jovita, Camila é a irmã mais nova. - Priscila acenou de volta com a cabeça.

Maristela de repente entendeu:

- Entendi! Mas por que você está tão preocupada com este assunto, Srta. Priscila?

- Porque sua filha mais velha, tem relação com a família Gusmão. - Priscila beliscou sua testa. - Muito bem, não vamos falar sobre isso, vamos voltar primeiro.

Maristela acenou com a cabeça.

De volta ao Condomínio La Baía de Água Rasa, já eram quatro horas da tarde.

Priscila colocou as coisas que comprou no sofá, pegou seu celular e voltou para seu quarto, discando o número do Carlos.

Quando Carlos viu que ela tinha ligado, ele ficou surpreso e encantado.

Afinal, era muito raro que ela entrasse em contato com ele.

- Oshi, me ligando de repente, sentiu a minha falta? - saiu a voz de Carlos.

Priscila conhecia seu caráter e gostava de dizer algumas palavras floridas, então ela não ficou brava ao ouvi-lo, em vez disso sorriu:

- Vamos lá, fique sério, tenho negócios para te dizer.

- Mesmo que você tenha assuntos sérios, você ainda pode me responder primeiro e dizer que sente minha falta. - Carlos suspirou.

Priscila riu:

- Tudo bem, tudo bem, sinto sua falta, pode ser?

Embora ele soubesse que este "sinto sua falta" era falso, era para fazê-lo feliz, mas ele ainda estava realmente feliz.

- Dá para aceitar. - Carlos fingiu estar bem.

Priscila riu levemente.

Carlos tossiu levemente e disse:

- Diga, o que te fez me procurar?

- Encontrei a Sra. Guerra hoje, ela estava perguntando sobre o paradeiro de Jovita, então eu queria perguntar a você, como você está indo com a investigação de Jovita? - Priscila se sentou na beira da cama e perguntou seriamente.

Carlos sorriu:

- Você perguntou bem na hora, eu realmente descobri umas coisinhas.

- Jura? - as costas de Priscila se endireitaram. - O que é?

- Primeiro, a Jovita realmente não está morta, ela realmente ainda está viva. A fim de confirmar isso, eu cheguei até a vasculhar os arquivos e encontrei um velho policial que estava encarregado deste caso naquela época. Esse velho policial me disse que aquele que seu pai jogou no rio naquela época não era Jovita de jeito nenhum, mas um boneco de brinquedo. - Carlos disse.

Quando Priscila ouviu isto, ela estreitou os olhos:

- Eu estava realmente certa, já tinha adivinhado isto antes que meu pai jogou outra coisa no rio.

- É isso mesmo. - Carlos acenou com a cabeça.

Priscila apertou as mãos no celular:

- E a Jovita? Onde ela está agora?

- Não sei sobre isso, embora seu pai não tenha jogado a Jovita no rio, ele sequestrou a Jovita. Mas ninguém sabe para onde ele mandou a Jovita, exceto seu pai, e esse velho policial também não sabe. - Carlos estendeu suas mãos e disse.

As sobrancelhas de Priscila se retorceram:

- Como isso pode ser... O rastro foi interrompido novamente.

- Sim, então não é uma tarefa fácil encontrar a Jovita. - Carlos coçou a cabeça.

Priscila mordeu o lábio:

- Você acabou de dizer que era o primeiro, o que significa que você também descobriu outras coisas, certo?